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Quando nasceu não dormiu a primeira noite. Minúscula, sempre a mamar numa mãe completamente derreada e fora deste mundo. Pedi a uma enfermeira uma chucha. Ou isso ou suplemento. Torceu o nariz mas lá trouxe e a Leonor alapou-se a ela em modo de sobrevivência. E sem darmos por isso, passaram 5 anos. A chucha faz parte dela se fechar os olhos e a imaginar. Tinha uma fita com um laço com 3 ou 4 chuchas que ia alternando. Levava-as ao pescoço. Perdeu mil. Comprámos outras mil. A chucha, embora a impedisse de se resolver sozinha e todas essas coisas que a psicologia mais simples explica, era uma muleta que lhe (e nos) dava jeito. Quando entrou na escola. Quando caiu. Quando ganhou medo de multidões e de barulho muito alto. Quando ficou a dormir fora. Quando dormia a sesta. Quando via um filme. Quando recuperava de uma birra. Quando queria mimo. A chucha (e o ó ó) estavam lá para coisas importantes e para coisas de nada. "Aos dois anos e meio tiramos". Mas depois veio o i...
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