Já devia saber.
As noites mal dormidas. As dores nas costas. As hormonas. As olheiras. O cansaço... Já devia saber que isto tudo se torna nada quando um filho nasce.
Já não tinha dúvidas do amor. O Zé Maria ensinou-me bem. O segundo filho tem espaço que sobra e o terceiro também. Tinha poucas dúvidas que ia amar a Luísa sem tamanho. Só não sabia que tipo de amor seria.
E é um amor igual ao que tenho com os outros dois. É um amor nosso.
Tenho um amor nosso com a Luísa como tenho com a Leonor e com o Zé.
Apesar dos seus 3 meses ela é minha filha desde sempre e o seu destino era aqui. E temos já uma grande ligação, cumplicidade e apego. Tanto apego.
Ela anda colada a mim, fixada em mim. Sou o seu grande amor e vou agarrar-me a isso até que - como os outros - passe a idolatrar o pai.
(mundo injusto)
Só ouve a minha voz, arranco-lhe os maiores sorrisos - e gargalhadas - e basta um minuto ao meu colo para se acalmar.
Conheço todos os seus sons e gostos.
Como gosta do ó ó colado à cara, de dormir no pano, de ir no carro e agarrar-me a mão, como não gosta de andar de carro mas ressona quando adormece, a cara que faz no banho, o som antes de comer, que as pernas para cima e para baixo são gases e um som específico um arroto. Que já empurra sozinha a chucha quando está a cair. Que se ri muito com a Leonor mas fecha os olhos com o Zé Maria e que os adora aos dois. Que vive com as mãos na boca e se ri com os ombros e a cara toda. Que já tem um sinal na perna e uma mancha no nariz que é um sinal de nascença e que umas vezes não se nota e noutras se nota muito.
Que se ri depois do espirro. Que adormece com chucha mas a larga logo depois e durante a noite não a usa.
São 3 meses de Luísa e de mãe de 3 filhos. E às vezes ainda não é muito real. Já não é tão difícil mas muitas vezes ainda é confuso. O tempo no carro, as idas à escola, os programas a seguir, os banhos - o Zé Maria ainda não se despe sozinho, os jantares, a ida para a cama. E depois, as exigências da Luísa que não é um bebé nada exigente. Mas tem é merece ter as exigências de um bebé.
Às vezes tomam banhos mais rápidos ou mais demorados conforme me dá jeito. E eu faço o jantar no entretanto. Às vezes não comem sopa e a fruta é levada para a sala. Esperam todos mais vezes por mim, os mais velhos fazem mais coisas sozinhos mas procuro ir compensando. E é uma gestão cada vez mais fácil como já devia saber que seria.
Não sei quanto pesa a Luísa - cerca de 6 quilos. Vai ser baptizada em Outubro e se Deus quiser caberá no vestido de família. Não sei de quanto em quanto tempo come porque não tem horas certas mas tem horários cada vez mais repetidos, nunca adormece o primeiro sono da noite na sua cama mas é lá que dorme o resto da noite sem problemas.
É um bebé muito feliz e fácil e por quem estou/estamos completamente apaixonados.
Já devia saber que seria assim, tão puro e tão bom.
As noites mal dormidas. As dores nas costas. As hormonas. As olheiras. O cansaço... Já devia saber que isto tudo se torna nada quando um filho nasce.
Já não tinha dúvidas do amor. O Zé Maria ensinou-me bem. O segundo filho tem espaço que sobra e o terceiro também. Tinha poucas dúvidas que ia amar a Luísa sem tamanho. Só não sabia que tipo de amor seria.
E é um amor igual ao que tenho com os outros dois. É um amor nosso.
Tenho um amor nosso com a Luísa como tenho com a Leonor e com o Zé.
Apesar dos seus 3 meses ela é minha filha desde sempre e o seu destino era aqui. E temos já uma grande ligação, cumplicidade e apego. Tanto apego.
Ela anda colada a mim, fixada em mim. Sou o seu grande amor e vou agarrar-me a isso até que - como os outros - passe a idolatrar o pai.
(mundo injusto)
Só ouve a minha voz, arranco-lhe os maiores sorrisos - e gargalhadas - e basta um minuto ao meu colo para se acalmar.
Conheço todos os seus sons e gostos.
Como gosta do ó ó colado à cara, de dormir no pano, de ir no carro e agarrar-me a mão, como não gosta de andar de carro mas ressona quando adormece, a cara que faz no banho, o som antes de comer, que as pernas para cima e para baixo são gases e um som específico um arroto. Que já empurra sozinha a chucha quando está a cair. Que se ri muito com a Leonor mas fecha os olhos com o Zé Maria e que os adora aos dois. Que vive com as mãos na boca e se ri com os ombros e a cara toda. Que já tem um sinal na perna e uma mancha no nariz que é um sinal de nascença e que umas vezes não se nota e noutras se nota muito.
Que se ri depois do espirro. Que adormece com chucha mas a larga logo depois e durante a noite não a usa.
São 3 meses de Luísa e de mãe de 3 filhos. E às vezes ainda não é muito real. Já não é tão difícil mas muitas vezes ainda é confuso. O tempo no carro, as idas à escola, os programas a seguir, os banhos - o Zé Maria ainda não se despe sozinho, os jantares, a ida para a cama. E depois, as exigências da Luísa que não é um bebé nada exigente. Mas tem é merece ter as exigências de um bebé.
Às vezes tomam banhos mais rápidos ou mais demorados conforme me dá jeito. E eu faço o jantar no entretanto. Às vezes não comem sopa e a fruta é levada para a sala. Esperam todos mais vezes por mim, os mais velhos fazem mais coisas sozinhos mas procuro ir compensando. E é uma gestão cada vez mais fácil como já devia saber que seria.
Não sei quanto pesa a Luísa - cerca de 6 quilos. Vai ser baptizada em Outubro e se Deus quiser caberá no vestido de família. Não sei de quanto em quanto tempo come porque não tem horas certas mas tem horários cada vez mais repetidos, nunca adormece o primeiro sono da noite na sua cama mas é lá que dorme o resto da noite sem problemas.
É um bebé muito feliz e fácil e por quem estou/estamos completamente apaixonados.
Já devia saber que seria assim, tão puro e tão bom.
Parabéns à Luísa, à mamã e aos manos... já agora também ao pai.
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