Não vale a pena falar do trabalho que dá ter filhos. Um é dose, dois vamos ao engano a pensar que somos uns experts da coisa, três é a conta que Deus fez e quem cria um ou dois não vai notar diferença.
Mais ou menos.
As rotinas que já estavam todas alinhadas vão à vida e o que um bebé tem de bom tem também de destabilizador.
Mas a parte física aguenta-se, a parte emocional adapta-se. A parte financeira é absolutamente tramada.
Apercebi-me disso agora mesmo.
Chegou o frio e eles cresceram e esta mistura com 3 filhos é explosiva.
Casacos de inverno, sapatos, malhas, calças. Vezes três é um tornado.
Ver tudo do ano passado a rezar para que alguma coisa ainda caiba, correr capelinhas na família e herdar dos primos, contar com ajuda dos avós que caem do céu e oferecem o essencial ou o fundamental.
Vestir 3 filhos foi para mim a grande chapada financeira desde que nasceu a Luísa. As roupas são caras mesmo quando são baratas.
As vacinas são outra.
O eterno dilema dentro e fora do plano, a pressão para os proteger a todos, a incapacidade de às vezes o fazer e a obrigação de adiar em meses mais difíceis.
A comer eles são piscos mas já não lhes chega dividir um sumo. A fruta desaparece e os iogurtes idem.
Comprar um miminho se é para um é para todos e todos são muitos.... almoçar ou jantar fora é quando o rei faz anos.
A Luísa vai mamar até eu conseguir e ela querer e sei que assim poupo no leite adaptado e que grão a grão enche a galinha o papo mas é uma migalha no orçamento. A creche. As actividades que andamos a adiar mas que a Leonor já precisa nem que seja uma vez por semana. E quando forem três a querer jogar futebol e ballet? E isto são as superficialidades.
Sei que a certa altura as contas se estabilizam e se adaptam mas enquanto são pequenos e crescem de 5 em 5 minutos é uma estalada.
Não passam frio nem fome e é uma bênção tê-los, vê-los crescer e a deixar de caber nas roupas, enfrentar com eles e por eles as adversidades. Mas é duro.
Não lhes há de faltar roupa no corpo, saúde, um tecto e barriga cheia. Com mais ou menos dificuldades eles vão crescer. E vão crescer bem.
Com tudo o que têm, com tudo o que não têm.
Mais ou menos.
As rotinas que já estavam todas alinhadas vão à vida e o que um bebé tem de bom tem também de destabilizador.
Mas a parte física aguenta-se, a parte emocional adapta-se. A parte financeira é absolutamente tramada.
Apercebi-me disso agora mesmo.
Chegou o frio e eles cresceram e esta mistura com 3 filhos é explosiva.
Casacos de inverno, sapatos, malhas, calças. Vezes três é um tornado.
Ver tudo do ano passado a rezar para que alguma coisa ainda caiba, correr capelinhas na família e herdar dos primos, contar com ajuda dos avós que caem do céu e oferecem o essencial ou o fundamental.
Vestir 3 filhos foi para mim a grande chapada financeira desde que nasceu a Luísa. As roupas são caras mesmo quando são baratas.
As vacinas são outra.
O eterno dilema dentro e fora do plano, a pressão para os proteger a todos, a incapacidade de às vezes o fazer e a obrigação de adiar em meses mais difíceis.
A comer eles são piscos mas já não lhes chega dividir um sumo. A fruta desaparece e os iogurtes idem.
Comprar um miminho se é para um é para todos e todos são muitos.... almoçar ou jantar fora é quando o rei faz anos.
A Luísa vai mamar até eu conseguir e ela querer e sei que assim poupo no leite adaptado e que grão a grão enche a galinha o papo mas é uma migalha no orçamento. A creche. As actividades que andamos a adiar mas que a Leonor já precisa nem que seja uma vez por semana. E quando forem três a querer jogar futebol e ballet? E isto são as superficialidades.
Sei que a certa altura as contas se estabilizam e se adaptam mas enquanto são pequenos e crescem de 5 em 5 minutos é uma estalada.
Não passam frio nem fome e é uma bênção tê-los, vê-los crescer e a deixar de caber nas roupas, enfrentar com eles e por eles as adversidades. Mas é duro.
Não lhes há de faltar roupa no corpo, saúde, um tecto e barriga cheia. Com mais ou menos dificuldades eles vão crescer. E vão crescer bem.
Com tudo o que têm, com tudo o que não têm.
Vive-se com menos, não há mordomias ou spoilness. Faço questão que os meus, ainda que pequenos, percebam um pouco a realidade...a mãe não pode comprar tudo o que pedem ou que querem. Mas quando ha I'm aniversário ou data especial de certeza que lhe dou o que pediram. E todos os dias muita atenção e muito amor!! nos dias de hoje, a pressão exterior é tanta para involver os miúdos em muitas actividades e constante estimulação sensorial. A minha sogra teve 11 e a vida era tão simples nesses tempos. Os miúdos não sabem a diferenca entre roupa cara e barata, eles não querem saber se a comida é orgânica ou do lidl..desde que sejam felizes e saudáveis, é o mais importante no meu ponto de vista. Hoje em dia, encontrei as consignment shops onde vendo roupa que já não serve e fico com crédito para comprar roupas novas ou em segunda mão, brinquedos ou material escolar. Há truques e apreendem-se tanto com outras mães porque passamos todos por momentos mais apertados a nível financeiro. Beijinhos do Canadá��
ResponderEliminarPs penso que o lidl tem melhorado imenso desde a sua introdução em Portugal que me lembro tão bem. 😏
EliminarPor aqui as roupas é o mal menor são 3 rapazes só compro para o mais velho! Além de herdar do irmão os mais novos Ainda recebem dos primos! Agora as vacinas as escolas e a comer q já não são piscos, principalmente a escola é o maior peso no orçamento!
ResponderEliminarEu tenho dois filhotes e gostava muito de ir ao terceiro mas por tudo isso que inumerou não é possível. Já é uma ginástica muito grande com dois, e são dois rapazes por isso aproveito muitas coisas de um para o outro,que um terceiro era mesmo impossível. Tenho mesmo muita pena, mas não pode ser mesmo...
ResponderEliminarComo compreendo este desabafo! Todos os meses se faz alguma ginástica ao orçamento! Abençoados primos e amigos que contribuem com roupa e brinquedos! Também gostava de chegar ao terceiro mas seria mesmo muito complicado, impossível de gerir!
ResponderEliminarPara ja ainda só tenho uma menina mas em breve quero voltar a engravidar... Toda a roupa da minha filha foi das primas, só compro se tiver falta para ter extra e ter roupa suplentena ama... Como hoje.... Em oeiras há uma loja que vende roupa usada mas que parece nova!!! E brinquedos também.... Com 40 euros comprei dois pares de sapatos e 10 calças/leggings...
ResponderEliminarNunca tinha pensado nisso desse ponto de vista! Ser filha única tem muitos benefícios, mas arranjar-lhe um irmão/irmã é uma das minhas prioridades, principalmente por ela... :)
ResponderEliminarSem dúvida. Mas tb e importante que eles aprendam a valorizar o q tem. Acima de tudo eles precisam do nosso tempo e do nosso amor e isso o dinheiro não pode comprar
ResponderEliminarSem dúvida. Mas tb e importante que eles aprendam a valorizar o q tem. Acima de tudo eles precisam do nosso tempo e do nosso amor e isso o dinheiro não pode comprar
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