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A mostrar mensagens de junho, 2015

O pai já vem.

De manhã é preciso preparar o pequeno almoço,  vestir, orientar as coisas da escola,  nós tomarmos banho e vestir e também tomar pequeno almoço. Enquanto isto acontece há pedidos. Ver um filme (??), procurar coisas perdidas, gerir quedas, birras,  cansaço matinal, preguiça matinal,  mau feitio matinal. Quando é o pai e a mãe,  naqueles casos normais, o pai e a mãe dividem. Mesmo que nem sempre seja irmamente, há ali dois pares de olhos e mãos e pernas e isso é o mundo! Levar à escola,  ir buscar, dar banhos, vestir pijamas, jantar e deitar são rotinas que uma vez ou outra não custa ser só um a fazer. Diariamente custa, e custa muito. Imagino que ser mãe (ou pai que também os há) solteira/o deva ser absolutamente duro e esgotante. A gestão emocional de ser mãe solteira seja por que razão for, e o marido não estar lá,  o pai não estar lá e abraçar todos esses sentimentos que são da mãe e que são dos filhos e depois a gestão da logística que é orientar a casa, as rotinas e as taref

O fim de semana

Acho sempre que é bom sinal quando chego ao Domingo completamente exausta. É sinal que aproveitámos os dois dias sem escola nem trabalho como deve ser. Jantámos fora, fomos a festas de anos,  à piscina de uma querida tia que nos emprestou a melhor alternativa à confusão da praia, brincámos,  vimos filmes e desarrumou-se muito a casa, como é suposto. Pena só a tosse que os atacou e não os deixa dormir e recuperar energias como deve ser. Nem a eles nem a mim. Que a semana passe rápido! E a tosse também.

Festa da escola

A minha filha, que tem vindo a ser cada vez menos tímida à medida que cresce, fez de ratinho da Cinderela na festa da escola. Tinha umas orelhas, um nariz e bigode pintados, um lenço na cabeça, uma cauda por fora da saia. O papel dela era para a idade. Dançar e andar à roda. Estava feliz, orgulhosa e não tirava os olhos de mim que estava feliz, orgulhosa e não tirava os olhos dela. Há qualquer coisa de absolutamente comovente de os ver ali, fortes, com o papel decorado, minúsculos a serem grandes, perderem a vergonha,  a superarem-se. Este orgulho é muito maior que tudo o que ali estão a fazer. Mesmo quando não fazem nada estamos com aquela cara de pais de filhos nomeados ao Óscar. Já ganhaste, ratinho.

Há dias assim.

Fotografia: Pau Storch Há dias em que ou tudo corre bem ou tudo corre pessimamente. Este era um dia em que todos precisávamos de nos distrair e ocupar. Felizmente tínhamos recebido o convite para o Piquenique Oikos Sensations no Meo Outjazz. E foi mesmo bom. Cá em casa somos (quase) todos adeptos de iogurte. Eu como muitas vezes ao pequeno almoço e ao lanche e os míudos a mesma coisa. Para eles, foi o céu. A Oikos da Danone acabou de lançar uma nova gama de iogurtes, estilo grego - só isso já é bom - com o plus da baunilha, lima-limão e straciatella - o meu preferido. Todos adoraram mas ele esmerou-se. É menino para ter comido dois. Música a acompanhar, sol, filhos felizes e uma óptima companhia. Obrigada por terem tornado o nosso dia muito melhor. Fotografia cedida pela Oikos Fotografia cedida pela Oikos Fotografia cedida pela Oikos Fotografia cedida pela Oikos Fotografia: Pau Storch Fotografia: Pau Storch As mantas lindas são do Arma

A família precisa de férias

Quando era pequenina passava um mês de férias no Algarve. Também fomos para São Pedro do Sul mas foram dois isolados anos que deram descanso ao nosso querido Alvor. O carro ia cheio até ao tecto, todos apertados e não era uma logística nada pacífica. Havia gritos, horas marcadas, frases certas, e uma frase batida que nos assustava o suficiente para termos tudo pronto à saída. Faltam 15 minutos para a largada. A largada normalmente era pelas 6 da manhã. O meu pai fazia contas para estar à hora dos camiões, pelo meio dia, a passar a Marateca.  10 minutos para a largada! Eram proíbidos sacos soltos. De plástico. Necessaires fora da mala. O que ficasse de fora não ia. A mala era arrumada ao pormenor, com minúcia e seguia um projecto, pensado na noite anterior. Primeiro as malas grandes, depois a televisão, depois os quadros por cima, e as molduras que o meu pai levava para disfarçar a decoração típica das casas de férias da altura.  A nossa, era quase sempre a mesma, colchas

Fora de horas

Para contar esta história. Quando fui para o hospital, exactamente às 40 semanas, levei a mala, uma fotografia do meu marido com a minha filha, e uma tarefa. Fazer uma filmagem para o projecto do Tiago Bettencourt para o qual queria muito contribuir. Gosto muito do Tiago como pessoa, poeta e músico e as letras dele são do melhor que a língua portuguesa tem visto. O videoclipe foi feito com vídeos enviados pelos portugueses e nós estamos lá. Eu, e o meu filho com apenas duas horas de vida, ainda no recobro contra as jogatanas no país . É uma música que não consigo ouvir sem me comover. Aquilo que eu não fiz do álbum Do princípio. Nós, estamos mesmo no fim. Até amanhã.

Ser o que eles esperam que seja

A imagem que tenho da minha mãe quando penso na minha infância é de uma mãe presente. Segundo ela - tenho sérios problemas de memória - não era o género de mãe de brincar connosco no chão. Estendia umas coisas , dava-nos brinquedos e entretíamo-nos bem sozinhos. Tínhamos parque e era dessa maneira que tomava banho, arrumava a cozinha e se calhar respirava um bocadinho de nós. Lembro-me de rir e de ser importante ter o quarto arrumado. Lembro-me que era preciso que a minha mãe mandasse um berro ou outro para que se mantivesse a ordem.  Lembro-me que cozinhava bem - cozinha optimamente - mas que comíamos muitas vezes rolo de carne. E bananas que entravam lá em casa em caixas de madeira. E também línguas de perguntador.  A minha mãe trabalhava muito. Ainda hoje.  Lembro-me que às vezes chegava tarde e que fazia um esforço para no sofá, nos perguntar como tinha sido o dia, e adormecer à terceira palavra. Lembro-me de nos rirmos por isso. Umas vezes ficávamos com a minha bisavó

#Coisas que eu gosto 1

Há pratos saudáveis que amo. Boas saladas, cheias de coisas lá dentro. Peixe na grelha com salada de pimentos ou de tomate e cebola. Coisas recheadas - cogumelos, courgettes, beringelas. Mas no meu top 3 estão os hambúrgueres. Amo fisicamente hambúrgueres vegetarianos. Como não como carne e a oferta de vegetariano no supermercado é - desculpem - intragável tentei fazer em casa e muitas vezes correu bem. Outras pessimamente. Então uma amiga apresentou-me  isto . E foi amor à primeira vista. Encomendo sempre que posso e me lembro e quando encomendo é logo à dúzia e em sortido para me deliciar. Arroz integral e beterraba; seitan e brócolos; grão, cogumelos e cenoura; entre outros que se experimentarem nunca mais vão querer outro. O serviço é rápido e simpático e a apresentação é clean, ecológica e realmente bonita.  Para encomendar é aqui .

As férias são para os filhos

Fomos no fim de semana que passou e dias entre feriado, para o Alentejo. Casa de uns (queridos) amigos.  O grupo de adultos era pequeno mas os filhos já são aos dois e aos três e facilmente enchem a casa. Antes, um fim de semana destes significaria dias inteiros ao sol, almoçaradas, a noite toda à conversa, copos e no dia a seguir acordar ao meio dia. Com filhos o ritmo é outro. Às 8 com sorte  está tudo a pé.  Entre pequenos almoços,  enche-los de creme, garantir chapéus, piscina, seca na toalha,  põe bóias,  tira bóias,  ensina a nadar, garante cabelo molhado, chapéu,  controla as horas, o chichi, o cocó,  as fraldas,  as birras, os pirulitos, as brincadeiras,  o almoço,  a sesta de um, o filme do outro para entreter enquanto se almoça,  os mini conflitos, os passeios, o lanche, a piscina outra vez, os banhos, o jantar,  o deitar; o tempo para estar de papo para o ar, descontrair e lembrarmo-nos de que existe todo um universo adulto, é praticamente nulo. Depois, com eles d

Finalmente nos eixos - avaliação

Esta terça feira tive avaliação. Por causa da avaliação passada estava um bocado nervosa - é assim que eu sou - porque a verdade é que não me importo de ficar igual, até porque o meu objectivo não é ser uma guru. Nem do desporto e nem (muito menos) da dieta. Gosto de poder comer mal às vezes, não pensar muito ao fim de semana e ser uma pessoa normal, com uma vida normal. O mês passado essa normalidade é capaz de ter passado um bocadinho dos limites e a verdade é que sem me aperceber comi pior e isso bastou para não corresponder ao esforço que fiz durante os treinos. Este mês, não fui exemplar. Comi gelado, sushi, fui a um casamento e isso dispensa uma descrição mas basicamente não pensei no que comi e até comi num destes fins de semana hambúrguer com batatas fritas. Mas deixei o pão do pequeno almoço e jantei sempre bem. Isso e exercício bastou para melhorar na avaliação. Este mês fiz também 3 corridas entre treinos. Duas às 6 da manhã e uma ao final da tarde. E isto é exactame

Não estava a contar com isto

Tive os meus dois filhos às 40 semanas. Duas gravidezes quase normais. Dela, enjoos durante 4 meses, algum peso a mais mas nada de escandaloso, pernas muito inchadas. Dele, enjoos durante 7 meses, dores no osso do cóccix e uma noite a soro às 35 semanas por desidratação. Dela, não tinha mais nada em que pensar a não ser naquela gravidez. Dele, tinha a mais velha em que pensar, uma mudança de casa e (muito) menos energia. Fui acompanhada das duas vezes pela mesma médica que adoro, me percebe e atura os altos e baixos das minhas emoções. No mesmo hospital. Preferi estar grávida dela do que dele. Mas amei estar grávida dos dois. As previsões durante as ecografias eram de partos normais . Dela, as águas rebentaram em casa, fui para o hospital e depois de 3 horas de trabalho de parto, nasceu, em meia hora. Chorou logo e eu também. Dele, dei entrada às 9h00 da manhã e ele nasceu às 13h30. Nasceu com o cordão enrolado, demorou a chorar, e eu também. Nunca tive contracções a não ser