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A mostrar mensagens de novembro, 2018

O que faria de diferente

Todos os meus partos correram bem. Vendo hoje, e tendo a minha ideia de um parto perfeito mudado com os tempos, todos eles tiveram coisas menos boas. Da Leonor, a minha primeira filha, as águas rebentaram quando estava de 39 semanas e 6 dias e era o meu sonho. A minha fantasia. Como nos filmes. Olho para as fotografias dela nos primeiros minutos de vida e vejo-a tão vestida. Sabia lá o que era pele com pele. Lembro-me que ela esteve breves minutos no meu colo e eu não estranhei nada. Estavam só a vesti-la e eu não a queria com frio, por isso tudo certo. Fui aprimorando as minhas vontades. E a minha médica sempre me ouviu. Nunca mais levei um toque por exemplo e isso fez muita diferença na forma como encarei o final das gravidezes, sem medo. No parto do Zé Maria rebentaram a bolsa manualmente ou mecanicamente ou lá como se diz e odiei. Aquela sensação de bebé desprotegido sem mão da natureza angustiou-me. Mas também nunca disse que não o queria fazer. Não tinha curiosidade em exp