Hoje, eu, o meu marido e a Luísa fomos conhecer a educadora que vai pegar nela ao colo nos próximos tempos. Estava na sala a preencher aqueles papéis que ajudam os educadores a conhecer melhor algumas das características deles para no primeiro impacto terem algumas luzes da sua personalidade e ajudar também à adaptação. Como adormece, como dorme, se tem objecto preferido, se é autónoma e tem gosto em explorar, que palavras diz, se gosta de colo. Todas aquelas coisas que passei para o papel e para as mãos da educadora - de quem gostei muito - foram minhas este tempo todo. Todos os sinais eu entendo. Não há um que me escape neste momento. Todas as suas expressões conheço de trás para a frente. É inevitável encontrar, um lado triste nesta separação. Muito mais para mim do que para ela. É o fim do meu trabalho de mãe a tempo inteiro que dura há mais ou menos 7 anos e meio. É inevitável sentir que no segundo em que a Luísa se adaptar à escola, eu terei que me adaptar a mim mes