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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2018

Entreguei-me aos lobos

Há 3 anos que mantenho um blog pessoal. Que vivo apertada nas contas e ao mesmo tempo a tentar fazer render o espaço onde passo mais tempo já que trabalhar em casa não paga ordenado. Andei a evitar assumir um caminho que se tornou, a certa altura inevitável. Mas não me estou a desculpar. Estou a dar notícia. Uma boa notícia porque sei que tomei a decisão certa. Aliás não adianta não ir em frente quando se confia e quando não se tem nada a perder. Vou entregar aos lobos a parte mais comercial do meu blog, que existe desde o primeiro dia mas sempre muito esporádica ou leve. Para meu bem, da minha casa e do nosso futuro espero que se torne mais frequente se isso também significar que tudo se mantem à minha - e à vossa - imagem. E já agora, que lobos. A Luvin escolheu-me e eu a eles e agora somos uma matilha. Mansa está claro. Continuo a contar com as vossas mensagens e comentários e opiniões para continuar a estar sempre à altura das vossas expectativas. Mas vão ver, nada muda.

Os meus filhos não são segredo

Vi num blog - não interessa qual - vários comentários acerca da privacidade das bloggers e que por mostrarem os filhos não podem opinar em relação ao programa que está na berra - supernanny- numa espécie de quem não vota que não se queixe. Não é bem assim. A imagem dos filhos não é para usar e abusar conforme nos dá na gana mas - e porque as leis ainda estão pouco claras - cabe aos pais decidir conforme a sua consciência. Com isto quero também dizer que há pais que não são bloggers e que publicam diariamente fotografias dos seus filhos e muitas vezes vejo até hashtags como #caçaaolike. Com isto quero também dizer que há pais que são muito conscientes do bem estar dos seus filhos e que em blogues ou onde quer que seja publicam fotografias dos seus filhos. Todos os dias. Cabe aos pais (agora) agir de acordo com o que acha melhor. Umas vezes erra-se. E para isso não é preciso ter um blogue. Ou ser uma figura pública. Basta ser humano. Li, nesse blog, comentários acerca do meu. Referi

vamos falar sobre isto?

Há mais ou menos um ano uma amiga minha disse, no nosso chat de amigas, que estava a usar o copo . Todas reagimos bem, com curiosidade, a fazer perguntas. Dói? Como é que lavas? Quantas vezes por dia tens que tirar? Sentes? É caro? É seguro? É higiénico? Como é que se decide o tamanho? Enfim, uma série de perguntas que cada uma lhe perguntou. Tinha as minhas dúvidas e claro, os meus preconceitos. Às vezes acontece-me isto. Rejeitar ou estranhar coisas e depois sentir até vergonha. Pensava no copo como uma coisa hippie. Que estupidez não é? Uns meses depois decidi experimentar. As vantagens são inúmeras. É cómodo. Assim que se apanha o jeito - e é muito rápido de apanhar - não se sente mais o copo e dependendo de cada mulher, pode ser usado até 12 horas o que é um sonho tornado realidade. Pura e simplesmente não se pensa no assunto. Até para dormir. É higiénico e previne infecções. Ao contrário do que se pensa, e eu era uma dessas pessoas, o copo é muito mais higiénico do que qu

Se todas dissermos a verdade.

Se todas dissermos a verdade a maternidade torna-se simples. Aliás a vida. Se todas dissermos a verdade os 9 meses de gravidez tornam-se mais fáceis. Os quilos que engordamos. As dúvidas. As pequenas e as grandes dores. Se todas dissermos a verdade às vezes só queremos ficar na cama e fechar as luzes e descansar as pernas e o peso da barriga. Se todas dissermos a verdade temos medo do parto e expectativas do parto e do hospital e da equipa e do bebé. Será  que vem de perfeita saúde? Será que vou dar conta do recado? Vai mamar? Não mamar? Comer bem? Dormir bem? Vou levar pontos? Ter dores? Se todas dissermos a verdade passamos mal com as noites mal dormidas. A cabeça passa mal. O corpo passa mal. O casamento passa mal. Se todas dissermos a verdade há dias em que o casamento se entrega às séries e ao sofá. Há dias em que não sabemos como chegamos ao fim do mês, como vamos ter dinheiro para as contas para a escola para as férias. Se todas dissermos a verdade há gritos. Há dias em q

É preciso coragem para se ser bom

O mundo parece estar todo virado para dentro. A nossa casa. O nosso trabalho. A nossa vida. As nossas coisas importantes. Os nossos filhos. O nosso pequeno mundo. Olhamos para os outros com sentido crítico no entanto. Observamos o seu mundo a sua casa os seus filhos a sua roupa. Temos esse universo à nossa disposição de inúmeras formas e escolhemos o nosso papel enquanto observadores . E às vezes entramos na vida dos nossos amigos, da nossa família do vizinho do lado e até de pessoas que não conhecemos e nesse absoluto instante podemos escolher. Vou ser bom? Vou ser mau e indiferente? Vou fazer a diferença na vida desta pessoa? É preciso coragem para se baixar as armas e abrir o coração mesmo quando ele está dorido magoado ou fechado. É preciso coragem para se fazer um elogio porque elogiar significa deixar para trás um pouco do nosso ego. É preciso coragem para motivar e incentivar porque também gostávamos que nos fizessem o mesmo e às vezes isso não acontece. E magoa. E corró