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A mostrar mensagens de maio, 2015

Cresçam mais devagar s.f.f

Não há nada que mais me orgulhe do que ver os meus filhos crescer. Ela, com quase 4 anos é uma espertalhona, absolutamente feminina, que delira com princesas,  castelos e cor de rosa. Uma sonhadora, que vive em fantasia. A nossa casa é um castelo. Eu sou rainha e o pai, um rei. Sensível e de lágrima fácil como eu e mimada pelos dois. Ele, tem 1 ano e 3 meses. Adora beijos e mimos. É um bebé absolutamente feliz,  que praticamente não chora, sempre a rir e a fazer asneiras. Não anda ainda e isso não o impede de chegar a todo o lado e destruir.  É arisco e confia na cara de anjo para se safar das 30 asneiras por minuto. Quando os vejo falar, crescer, conseguir coisas novas,  incho de orgulho mas vivo a querer que sejam bebés para sempre. É inevitável.  E sinto isso quando não precisam de mim para chichi, quando dormem fora de casa sem chorar (e gostam),  quando cortam o cabelo ou até quando deixam de cheirar a bebé. Espuma para o banho. Óleo de banho. Shampoo em espuma

Treinar no forno.

Adoro praia, calor e vivia só no verão. Quanto mais quente melhor e sou das que gosta de sair de casa e sentir aquele ar irrespirável.  Mas se estiver de papo para o ar e a 5 metros da água. Lunge Lunge com salto Vestida, em movimento e dentro de um forno sem ventilação - a minha casa - é uma pequena tortura chinesa.  Por isso hoje custou, e muito.  À 5ª feira os treinos são sempre menos puxados porque à partida fiquei derreada do treino de 3ª, que costuma ser "lá fora" e dá para ser mais exigente. Mas eu acho sempre que é ainda pior .  Prancha Super-Homem com joelho apoiado Este foi o último treino antes da próxima avaliação. A Sportlslab não se preocupa nada com isto mas eu começo a sentir a pressão uns dias antes por isso quis mesmo dar o meu melhor e aproveitar todas as vantagens de um personal trainer .  O treino não era novo e já conhecia os exercícios e o que interessa nesta fase é conseguir fazer tudo bem até poder evoluir.  À med

Os pais dos filhos das mães.

Quando ele chega o mundo pára. Não. Quando ele chega o mundo vira-se de pernas para o ar. Os olhos brilham, as vozes elevam-se e o mundo é um circo. Não, o mundo é um teatro. Não, o mundo é um parque de diversões. Quando ele chega o mundo é tudo o que eles quiserem e o tempo não existe. Se estão para sair do banho, já não saem, se estão a 5 minutos de acabar o jantar, passam a estar a 20. Se estão na fase mole mesmo antes de dormir espevitam e ganham mais uma hora de energia. Às vezes é absolutamente irritante. As almofadas vão para o chão, os brinquedos regressam à sala, a história é lida com teatro e aos gritos e com sombras e gestos e macacadas. O pai tem esse papel. O de ficar mais tempo criança. A mãe refila. Murmura baixinho injustiças porque basicamente já se estava a preparar para estar finalmente em silêncio. Já tinha andado de gatas a fazer de urso, já tinha jogado à bola, às princesas e com carros. O pai é o que vira tudo avesso, quebra as regras que às vezes

Double the trouble!

Hoje o treino foi diferente. Para melhor.  Conheço a Sara desde a faculdade e sempre nos demos muito bem.  Desde essa altura,  e apesar de as nossas vidas terem seguido caminhos diferentes nunca nos perdemos de vista.   Hoje,  treinámos juntas e foi mesmo bom! Puxamos uma pela outra, mais ela por mim porque eu aguento muito menos que ela, rimo-nos e juntamo-nos pela batotice que achavamos que merecíamos. Escusado será dizer que o esforço não foi a dividir por duas, foi a dobrar! Mas este treino, apesar de muito intenso, passou de forma diferente.  Adorei!  E espero muito que seja para repetir. 

Fui correr.

Ontem às 06:10 das manhã o meu despertador tocou. Nunca pensei escolher acordar tão cedo mas a intenção era boa. Correr.  Ainda não sei verdadeiramente correr e estou a aprender.  Velocidade,  respiração,  gestão de esforço,  passada. Fui sozinha e fui o tempo todo a agradecer por viver neste país e nesta cidade que logo pela manhã é ainda mais incrível. Há muita gente a correr junto ao rio antes de ir trabalhar e até passou por mim um amigo,  na bisga, a quem lancei um meio sorriso,  envergonhada pela minha corrida de caracol. Mas tem que se começar por algum lado e eu adorava um dia conseguir participar numa competição oficial e chegar a uma meta, seja ela qual for. Ontem foram 5km. Felizes. E bons. Cheguei a casa cheia de energia e contente por ter vencido a preguiça.

Quem és tu e o que fizeste ao meu corpo? (impróprio para grávidas)

2009 Ter um filho é o melhor do mundo. Antes de termos filhos não sabemos (mesmo) que é assim tão bom. Que nos preenche de maneiras que achávamos impossíveis, que nos completa e nos acrescenta de formas inexplicáveis, que somos melhores porque eles existem. Quando engravidei pesava 55 quilos. Engordei 17 (talvez mais, porque a minha querida obstetra me livrou das últimas pesagens o que provavelmente acrescenta uns quilos à equação). Não me apercebi deste aumento de peso, não tive cuidado nenhum e fui absolutamente feliz nesta gravidez, comendo tudo aquilo que me apetecia. Quando engravidei do meu segundo filho tinha 60 quilos, mais ou menos o que peso hoje e engordei cerca de 10. Tive muito mais cuidado ou se calhar, muito mais medo. Em quilos até recuperei mais ou menos bem mas o que muda no nosso corpo é um choque para a maioria de nós. Primeira gravidez: 7 meses Estrias, queda de cabelo, mudanças na pele, maminhas estranhas, postura, ancas mais largas, barriga, alter

Parti a cabeça ao 5 e aos 35

                         Quando eu digo que tudo me acontece tudo me acontece mesmo.  O contexto é ridículo e a história resume-se a ter atirado com a minha testa para uma prateleira, tentando evitar que o meu filho invadisse uma sala onde estava a decorrer uma reunião, na escola da minha filha.  Como a fui buscar ao recreio, fomos à sala só buscar os brinquedos que levou de manhã por isso estávamos só os três.  Atirei-me para o chão, confesso que não sei o que fiz ao meu filho no entretanto, a ver estrelas e comecei imediatamente a sentir o sangue na cara e a vê-lo nas mãos. A Leonor a olhar para mim e eu a tentar manter a calma e a pedir-lhe para ir chamar alguém.  Ouço-a ao longe: - Pode vir aqui que a minha mãe magoou-se?  Quando ela voltou com ajuda, 5 segundos depois já tinha mais sangue e ela começou a ficar nervosa.  A minha vontade na altura era chorar e desmaiar sinceramente e não sou fiteira.  Estava branca e cheia de dores, literalmente a v

Treinar na praia

Os treinos na praia são uma das coisas que mais gosto de fazer nos dias que correm. Tem tudo de bom. Primeiro estamos na praia e só isso já é recompensa suficiente, a ouvir o mar, a sentir o ambiente de quem está ali a gozar o dia. Depois, enquanto estou a treinar, tenho a família mesmo ali ao lado, a aproveitar o dia e não estou a sentir que estão muito longe de mim nem chateados em casa. Depois o esforço, que só depende de nós e do que queremos tirar daquela dia. Treinar na areia é difícil, muito mais difícil do que num piso normal. As corridas matam-me, o calor destrói e o cansaço chega muito mas muito mais depressa. Mas é óptimo. É muito mas mesmo muito importante sabermos até onde podemos e conseguimos ir sem ultrapassar o nosso limite. Ali não é o lugar certo para o testarmos. É também importante estar bem hidratado, ir bebendo água ao longo do treino, sem exageros e para mim o mais importante de tudo, ter um bom creme protector porque estes dias não estão para brincade

Geração cobaia

Tenho 35 anos. A geração acima de mim, dos meus pais, foi criada com alguma resistência. Não havia só palmadas, mas sovas, os castigos não eram pensar na vida mas colégios internos longe de casa, não havia grandes psicologias. Havia uma espécie de amor autoritário, amor com ascendência, amor mais distante. Também havia mimo, colo e ternura e o amor verdadeiro existia, tão genuíno como é um amor de pai. Seja em que geração for. Muitos pais da minha geração mantiveram o estilo de educação que os seus pais lhes deram. Os pais ainda batiam nos filhos, ainda gritavam, ainda exerciam poder. Ainda se educou muito à base do medo, da ameaça e da palmada que nunca fez mal a ninguém . Muitos de nós cresceram crianças normais e felizes, apesar disso. E usamos muito a expressão eu levei e não me fez mal nenhum, fiz por merecer e coisas do género. Desde que fui mãe, há quase 4 anos, que tenho estado atenta a teorias de educação, a modas (porque as há), a tendências, a inclinações e em 4 ano

Avaliação, seguir em frente, superação e treinos.

Já passaram dois treinos desde que tive a terceira avaliação mas só agora a venho aqui contar. Primeiro demorei a aceita-la, depois fui-me esquecendo porque felizmente ergo a cabeça depressa e na realidade já não havia nada a fazer. Dito assim parece que foi péssima. Não foi, mas não foi o ideal. Aumentei 800 gramas e voltei quase ao início da massa gorda da primeira avaliação. Aumentei massa magra o que é positivo e perdi 2 cm de perímetro da anca o que é muito positivo. Fiquei desiludida com a avaliação, principalmente pela massa gorda, claro. Fiquei surpreendida porque não pensei ter feito muitos erros alimentares mas provavelmente fiz mais do que devia e o meu corpo reage muito rapidamente a tudo o que seja assimilar de gorduras. Foi bom para servir de lição e ter (muito) mais cuidado. Dois dias depois já me tinha passado a desilusão e pus as coisas em perspectiva, com a ajuda da SportsLab  que é não só a melhor do mundo a treinar como também a incentivar.  Estou melhor

Chegar à praia como se nada fosse

Quando chegamos à praia estamos de sorriso na cara. Tiramos logo os sapatos para sentir a areia e correr se for preciso. Escolhemos o sítio e estamos felizes por ali estar. Como se chegar ali tivesse sido só isso, chegar ali. Mas para chegar ali como se nada fosse deixou para trás um cenário de verdadeira guerra. Nada foi preparado de véspera. Erro número 1. Nem toalhas, nem fatos de banho, nem chapéu de sol que estava na arrecadação, nem roupas, nem almoço, nem mochila de brinquedos, nem saco da praia. Acordámos todos às 9 da manhã - erro número 2. Gerir estes erros com pequeno almoço, passear o cão, vestir filhos, experimentar fatos de banho, biquinis, desistir, irritar-me, levar um que comprei grávida (juro), besuntar de creme, controlar birras e dedos nas fichas, natural impaciência natural e sono, é um verdadeiro desafio (por isso é que chegamos com aquele ar de guerreiros à praia. Conseguimos!). E depois é solta-los que fazem o resto e podem andar livres. Quer dizer, s