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A mostrar mensagens de setembro, 2016

Abastecer para o inverno.

Há lugares onde sempre fui para comprar essenciais. Como collants, pijamas e outras peças fundamentais e que se usam muito quando chega o frio. Na minha busca por meias e collants para os miúdos - compensa sempre comprar em packs, seja aqui seja em qualquer loja - descobri outras coisas úteis e muito giras para este inverno. Ainda estou indecisa se o Zé Maria vai ou não usar collants, acho que já não tem muita idade... (clicar nas imagens para ver ao pormenor)

Elogiar-te

É o maior cliché escolher um filho para elogiar publicamente no dia do elogio. Maior ainda seria elogiar o meu marido que merece todos os elogios ou a minha Mãe. Resolvi elogiar a minha filha mais velha. A Leonor é aos olhos dos outros uma boa miúda. Educada e divertida. Aos nossos,  é obviamente muito mais. Os pais vêem o bom que os filhos têm tão bem quanto não vêem às vezes os seus defeitos . É por isso que são perfeitos. Vivemos a elogiar a Leonor,  acima de tudo porque temos bons motivos. A Leonor é atenciosa,  bom coração, óptima irmã e óptima filha e acima de tudo óptima amiga. É paciente, inteligente, criativa e divertida. E o que ela merece é crescer a saber disto. Por isso havemos sempre de lho dizer até que tenha a certeza absoluta da menina espectacular que é. 

Já devia saber. ...

Já devia saber. As noites mal dormidas. As dores nas costas. As hormonas. As olheiras. O cansaço... Já devia saber que isto tudo se torna nada quando um filho nasce. Já não tinha dúvidas do amor. O Zé Maria ensinou-me bem. O segundo filho tem espaço que sobra e o terceiro também. Tinha poucas dúvidas que ia amar a Luísa sem tamanho. Só  não sabia que tipo de amor seria. E é um amor igual ao que tenho com os outros dois. É um amor nosso. Tenho um amor nosso com a Luísa como tenho com a Leonor e com o Zé. Apesar dos seus 3 meses ela é minha filha desde sempre e o seu destino era aqui. E temos já uma grande ligação,  cumplicidade e apego. Tanto apego. Ela anda colada a mim,  fixada em mim. Sou o seu grande amor e vou agarrar-me a isso até que - como os outros - passe a idolatrar o pai. (mundo injusto) Só ouve a minha voz,  arranco-lhe os maiores sorrisos - e gargalhadas - e basta um minuto ao meu colo para se acalmar. Conheço todos os seus sons e gostos. Como gosta do ó ó colad

O colo da mãe

Sou uma mãe que dá colo. Quero cá saber de mimos.  Eles querem,  eu dou. Pego na minha filha de 5 anos ao colo quando me pede (desde que possa claro) porque se me pede é porque precisa. O colo é onde eles se sentem seguros,  perto de nós,  protegidos,  abraçados. É para o colo que vão quando estão felizes,  quando conseguem qualquer coisa, quando estão tristes,  carentes,  quando querem receber e também dar amor. Não há mal nenhum no colo. O colo não os torna em crianças mimadas,  preguiçosas (embora às vezes os incentive a não andar), infantis,  dependentes, carentes.  O colo não os faz dormir mal,  mas dormir bem. Fá-los confiantes. É ao colo que têm a certeza que não vamos a lado nenhum. Estamos ali para eles. O colo do recém nascido é tão mais complexo... Os primeiros meses em que todos nos estamos ambientar é ao colo que se resolvem muitos dos problemas. As cólicas, os gases, a ansiedade,  a confusão. Ali,  tudo passa. A verdade é que pensei que quanto mais filhos,  menos

Regresso às aulas

Sofro com o regresso às aulas. Não gosto de os obrigar a acordar nem das rotinas a que a escola obriga. Chegar cedo depois do trânsito, tentar ignorar os carros e as buzinas logo pela manhã  (parem com isso!), os primeiros adeus inseguros,  as amigas que mudaram de escola,  as inseguranças. Quando começa a escola sinto um recomeço. Adeus ao Verão e vamos a isto! E o que eles crescem no verão? Os sapatos que comprei antes do Verão estão a deixar de servir e vai ser preciso reabastecer. Costumamos investir em dois ou três pares para cada. Umas botas para a chuva, uns para a ginástica, uns para o dia a dia. A Leonor queixa-se que tem poucos sapatos.  Eu digo-lhe a rir que então pare de crescer.

Não me obriguem a ser livre

É sobre a amamentação. Dei de mamar aos meus três filhos e tive a enorme felicidade e sorte de nunca ter tido problema físico nenhum nem nenhuma dificuldade ou dor. Apenas coisas pontuais. Não há nada que pague isso. Adoro dar de mamar e dou sempre que eles querem, pedem, precisam. Não conto as horas e se for preciso dar passado uma hora de terem mamado, dou. Assim como os deixo dormir a noite toda se precisarem e se tiverem peso para isso. A amamentação não é um assunto para mim. Não me gabo. Não grito ao mundo que amamento, é só a forma como alimento os meus filhos nos primeiros tempos. Mas também não escondo. Tenho um orgulho interior quando eles comem bem e os vejo engordar por algo que veio de mim, quando sei que os protejo com imunidade e olho para tudo isso como um milagre. Ainda existe muito preconceito em relação à forma como se dá de mamar. Como é visto, como é às vezes mal visto, olhado de lado, questionado. As mães que dão de mamar queixam-se de preconceitos, vergo

3 anos para tudo mudar num segundo

Quando nasceu não dormiu a primeira noite. Minúscula,  sempre a mamar numa mãe completamente derreada e fora deste mundo. Pedi a uma enfermeira uma chucha. Ou isso ou suplemento. Torceu o nariz mas lá trouxe e a Leonor alapou-se a ela em modo de sobrevivência. E sem darmos por isso,  passaram 5 anos. A chucha faz parte dela se fechar os olhos e a imaginar. Tinha uma fita com um laço com 3 ou 4 chuchas que ia alternando. Levava-as ao pescoço. Perdeu mil. Comprámos outras mil. A chucha, embora a impedisse de se resolver sozinha e todas essas coisas que a psicologia mais simples explica, era uma muleta que lhe (e nos) dava jeito. Quando entrou na escola. Quando caiu. Quando ganhou medo de multidões e de barulho muito alto. Quando ficou a dormir fora. Quando dormia a sesta. Quando via um filme. Quando recuperava de uma birra. Quando queria mimo. A chucha (e o ó ó) estavam lá para coisas importantes e para coisas de nada. "Aos dois anos e meio tiramos". Mas depois veio o i

Sereias e tesouros por todo o lado

A Leonor esteve um ano - e não estou a exagerar a falar desta festa, deste dia. Eu, estava em absoluto terror por achar que não a ia surpreender, nem agradar por não ter tido tempo de preparar a festa como costumo sempre fazer. Normalmente fazemos nós tudo e num jardim perto de casa. Coisas simples de supermercado, um bolo bem piroso com princesas e afins, sumos e já está. Nunca tinha tido uma festa organizada e confesso que estava um pouco apreensiva porque estamos sempre dependentes do gosto de quem prepara, é normal. Mas tive muita sorte. A Chan Events criou a imagem e o conceito da festa e a Lara Bolos e Design  concretizou em forma de coisas boas para comer...! A Leonor queria - depois das mil e uma ideias que deu ao longo do ano - qualquer coisa relacionada com tesouros e a Chan Events Planner cumpriu a expectativas e foi mais além. Um catering apetitoso, uma decoração maravilhosa - havia jóias de verdade - e um bolo que estava simplesmente maravilhoso. Chocolatin

A festa da Leonor. 1 mês depois.

Mais vale tarde que nunca. Mas vieram as férias e agora que eles regressaram à escola já tenho tempo para contar como foi. Caiu do céu, para começar. A Leonor e o Zé Maria ficaram doentes na semana que antecedeu este dia e foi uma semana complicada, com a Luísa pequenina e o medo que apanhasse o mesmo que os irmãos. Felizmente não apanhou nada mas lidar com os miúdos doentes e um bebé impediu-me completamente de preparar a festa dos 5 anos da Leonor. Por isso digo que caiu do céu. O Mom & Me é um espaço - agora dois - destinado a acolher crianças que ainda não estão na escola, os seus pais e privilegiar momentos que exploram a aprendizagem, o desenvolvimento, a brincadeira através de actividades de expressão corporal, música, etc. Para além disso, o espaço  perto do Largo do Rato onde cabe MUITA gente e tem um espaço exterior com insuflável, está preparado para fazer festas para todos os gostos. Uma óptima opção para quem procura um lugar fechado mas que não seja a sua ca

As mulheres são muito chatas.

Contra mim falo obviamente. Mas as mulheres são muito chatas. Assisti no consultório. O bebé, de uma mísera semana chora. Pai: o que é que ele tem? Mãe: o que é que achas? Pai encolhe os ombros. Mãe revira os olhos. As mulheres sabem tudo sobre os seus bebés. Topam-lhe os sinais. Todos. Sabem quando têm fome,  quando têm sono,  quando querem colo.  Os pais eventualmente também. Mas eventualmente e se as mães deixarem,  e em alguns casos, ajudarem.  As mães são as chicas espertas do assunto. E se por um lado adoram dizer às amigas que "ele ajuda imenso" por outro estão prontas a atirar-lhe facas quando ele não ouviu à primeira o bebé chorar. Não vou desculpar os homens nem os vou fazer de coitados - acredito que andaram de mãos à abanar durante tempo demais à custa disso - mas a verdade é que os homens não nasceram formatados e as mulheres conseguem ser umas chatas. Esta combinação por vezes é suficiente para afastar o pai,  lhe retirar o direito e de lhe dar razões