Maria Ana Ferro

Este blog ainda não tem um ano. Mas quase. E dá para resumir em doze imagens o que entretanto passou pela minha vida. Algumas coisas vieram para ficar. Gastei calorias e descobri que treinar faz parte das coisas que gosto de fazer, que me fazem bem, aumentam a minha auto estima e me fazem ter mais energia e ser mais feliz. Tive dois tumores e fiz quatro cirurgias. Passou. Tive a sorte de ir de férias,  não tão longas como gostaria mas bem aproveitadas. Consolidei novas amizades e conheci pessoas boas. A minha família manteve-se intacta. Com saúde. Fui convidada para escrever um livro e escrevi-o a medo mas com alguns empurrões que não me deixaram desistir. Os meus filhos são felizes e cheios de saúde. A minha casa está inteira e com mais ou menos dificuldades as contas foram todas pagas. Fiquei à espera de bebé. E esta é claro a melhor notícia do ano e uma das razões que tenho para agradecer. A chegada de uma filha no verão do ano que vem. Foi um bom ano mas não um óptimo ano,

O Natal faz-me sempre parar para agradecer. Não é lamechiche (ou até é). É mesmo aquela altura do ano em que me sinto feliz e agradecida. Este ano, tenho para agradecer uma família saudável, feliz, amigos que vejo bem e um bebé a caminho. Como não quero - nem posso porque o Natal também é dar - guardar toda esta alegria para mim e porque felizmente estou rodeada de gente de coração bom, vou festejar este Natal dourado com muitos presentes que vão ficar mais que perfeitos debaixo da árvore. Como queremos que a nossa Golden Box by SeeSaw & Violeta Cor de Rosa chegue antes do Natal, este vai ser um passatempo em speed mode. Por isso têm até terça feira para gostar da A Mãe Já Vai , da SeeSaw e da Violeta Cor de Rosa e para identificarem um amigo ou amiga aqui   no Facebook. Mas não é só isto. Têm que lhes dedicar uma mensagem de Natal. Juntas, vamos escolher a mais bonita, original e sentida mensagem de Natal e enviar este presente tão, mas tão especial. Feliz Natal! Na

Pronto. É oficial. Os nossos filhos vão ser mais do que nós. Vem aí o terceiro bebé e estamos, claro,  absolutamente felizes com a notícia. O princípio foi (tão) atribulado. Sou a pior grávida do mundo no primeiro semestre. Enjoos, energia abaixo de zero, e depois - nunca me tinha acontecido - um descolamento de placenta que me obrigou a um repouso muito chato mas necessário às 8 semanas. Deixei de fazer exercício, o que me tem custado muito e adorava poder continuar ao longo da gravidez mas ainda é cedo para saber se vou ou não poder retomar e o importante é que esta gravidez seja o mais tranquila possível. Com dois filhos é praticamente impossível estar de repouso. Hoje fomos à ecografia das 12 semanas - estou de 13 - e este bebé está bom e recomenda-se e acho que só hoje me senti absolutamente feliz,  descansada e pronta para viver esta gravidez com todo o histerismo a que tenho direito.  A ideia de um terceiro filho era certa apesar de todas as dificuldades, medos e incerte

Ontem perguntei na página de Facebook e em dois grupos de mães o que preferiam. Se estar em casa com os filhos, se ter um part-time, ou um emprego a tempo inteiro com ajudas. 162 mães responderam, acho eu porque este é um assunto base de todas as famílias. Quando temos filhos temos obrigatoriamente que escolher. De pesar todas as alternativas, de considerar carreiras, ordenados, logística, tempo, distâncias. O que percebi de todas as respostas é que toda a gente quer mais tempo com os filhos. Gosto de pensar nisto como uma coisa boa. A maioria das mães respondeu que idealmente teria um emprego em regime de part-time. E acho que isso diz muito. Manter uma carreira e ter tempo para os filhos não é fácil. E fazem-se inúmeros sacrifícios. Infelizmente em Portugal não existe a filosofia part-time na maioria das empresas, na maioria das profissões. Sair às cinco da tarde é considerado part-time e não é propriamente bem visto. As ofertas em regime part-time são muito mal pagas e em áre