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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2017

Debaixo da árvore

Há uma memória que nunca mais esqueci de um dos meus Natais. Devia ter uns 4/5 anos e passava como sempre o Natal em casa de uma tia, irmã do meu pai. O Pai Natal chegava à meia noite como todos os anos. Os meus pais e tios queriam encher a árvore e não havia meio de eu arredar pé da sala. Entretida a ver televisão conseguiram pôr todos os presentes debaixo da árvore sem que notasse. Quando me virei, já passava da meia noite. Acho que a partir desse dia, acreditando em Deus e no que o Natal verdadeiramente representa, nunca deixei de acreditar no Pai Natal e ainda hoje acredito e faço acreditar. Receber presentes se formos a ver não tem importância, o valor que acrescenta é relativo se formos sempre recebendo coisas. Porque as coisas têm a dimensão que cada um lhe dá. Mas não tenho vergonha de dizer que gosto quando sei que alguém me comprou/fez/criou um presente a pensar em mim.  Recebi presentes ao longo da vida que nunca mais me esqueci. O meu pai deu-me o meu primeiro carro qua

Gostei tanto que quero que tenham igual! Sodastream

Deixei de fumar há exactamente 7 anos. Assim que soube que estava grávida da Leonor. Não bebo álcool nos dias que correm, embora adore um bom vinho na altura certa. Como bem  (às vezes demais) mas não sou viciada em comida. Mas nos últimos anos e muitas vezes como recurso de todos os meus possíveis vícios, bebo, provavelmente dia sim dia não, uma água com gás. Da garrafa, com gelo, com limão, fresca, ao natural. É provavelmente a minha bebida de eleição e que fica bem com tudo e em todas as situações. Fica bem no inverno e no verão, com petiscos, na noite, às refeições e para saciar a fome. A SodaStream é uma máquina que fabrica esta água em segundos e em nossa casa. Tem uma enorme vantagem para além de ter água com gás ou outras bebidas - dá para fazer um sem número de combinações - pronta em segundos; a SodaStream substitui o uso das garrafas convencionais. No meu caso, preferia comprar das pequenas porque mantinham melhor o gás. Infelizmente não sou tão ambientalista como podia

O meu filho Salvador.

Um dia conheci uma rapariga no jardim. Era meio espalhafatosa e daquelas que mete conversa e tem logo muito assunto. Como devia haver mais, talvez. Quando demos por nós já tínhamos aberto meio livro da nossa vida e eu já lhe tinha contado - grávida do Zé Maria - que não dormia há mais de dois anos. Ela ouviu-me sempre sorrindo e disse: como é que uma pessoa que não dorme consegue ser tão simpática? Nunca mais me esqueci dela. Tanto foi que nos tornamos amigas. O tempo passou e a Leonor dormia cada vez pior. As técnicas foram mil. E nenhuma funcionava. Com 39 semanas de gravidez e em desespero entrei na cama de grades dela - já não era a primeira vez- para conseguir dormir um bocadinho. O Zé Maria nasceu às 40 semanas. Exactas. Um parto induzido e por isso com data marcada. Dia 7 de Março de 2014. No dia 6, quando fui ter com a minha médica, disse-me que ele ia nascer depressa, que já estava mesmo ali , para ir para casa, deitar-me para que não nascesse durante a noite e que c

Mudanças

O blog ainda não tem 2 anos. Só faz 2 anos em Março e no entanto muito já aconteceu. Um livro. Uma filha. Só isso já dava para para parar por aqui. O blog cresceu o que tinha que crescer. Se é que um blog cresce . Fui ganhando o meu espaço num "mercado" grande e com muitas bloggers que escrevem sobre maternidade. Sempre fui bem aceite e bem recebida e bem entendida e isso é o que me faz feliz. Ter um blog implica dedicação e é um processo para quem não sabe um bocadinho ingrato por um simples motivo e que eu entendo perfeitamente mas que é uma equação simples. Quando um blog começa a crescer, as marcas interessam-se porque significa que as pessoas o lêem e por isso é um bom lugar para apostar e investir. Mas quando um blog aceita que invistam nele as pessoas não gostam e às vezes sentem-se defraudadas mas podem acreditar que 80% (não arrisco mais) das boas bloggers que conheço (e conheço muitas) só escrevem sobre o que usam, gostam, experimentam e acreditam. Mesmo a maio

Associação Novo Futuro promove a 14ª feira Rastrillo

É no Natal que algumas das nossas Associações sobrevivem e também que os nossos corações estão mais sensíveis. Desde que tenho filhos estou mais atenta e também mais sensível às faltas que tantas crianças têm e vivem todos os dias. Não posso ajudar tanto como gostava mas deixo aqui uma ideia. A Novo Futuro promove mais um ano (já vão 14) a Feira Rastrillo onde podem comprar presentes para toda a família. Todas as receitas - mesmo da restauração - são 100% para esta Associação. Antes de fazerem compras lembrem-se desta possibilidade. via Instagram

Mudar por fora. Manter por dentro.

Something new. Quase quase. O meu (vosso) blog já andava a merecer uma cara nova. Escrever num caderno novo é sempre bom não é? Era isso que eu estava a precisar para um novo fôlego e um recomeço com uma cara nova mais à nossa imagem. Como nós somos, simples e sem grandes complicações. Em breve. Muito breve. 👉  Just Mad via Instagram

Uma bolha para os meus filhos

Gosto de viver a acreditar que nunca nada de mal lhes acontecerá. No dia a dia caem, magoam-se e vivem como crianças normais cheias de mazelas e marcas de guerra e nódoas negras. Partem dentes e fazem galos.  De vez em quando passam por grandes sustos e parece que está constantemente alguma coisa quase a acontecer e eles são salvos por anjos da guarda como este ano várias vezes nos aconteceu.   Angustia-me pensar para além disto. Não gosto de pensar em doenças nem em possíveis acidentes mas a verdade é que somos todos vulneráveis à vida e eles não podem viver numa bolha ou isso não é viver. Mas ajuda se os protegermos das eventualidades que não são assim tão raras quanto isso.  Como andar na estrada.  Odeio andar de carro. Acho que as pessoas guiam sem amor à vida e sem respeito ao próximo. Andam a abrir e sem respeitar regras nenhumas. Descarregam frustrações e é realmente perigoso fazer viagens nas nossas estradas.  Tenho medo de andar de carro e por isso gosto de saber

A Mãe dá beijinho e passa

O Zé Maria às vezes cai e faz fita. Sei perfeitamente que não doeu. Está mais cansado por exemplo. Ou às vezes ele sabe. Ele sabe que depois de uma queda ou de se entalar ou de tropeçar bater com o pé com o cotovelo ou com a cabeça leva um beijinho e um abraço. E pode estar só a precisar de mimo. A Luísa quando se magoa num dedo pede beijinho nos dois. Se se magoa num pé pede beijinho nos dois. E eu, influenciada pela ternura ainda lhe dou um abraço.  A Leonor "já" com 6 anos às vezes cai (tantas vezes que ela cai) esfola joelhos tropeça bate com o dedo mindinho nas pernas das cadeiras e sabe que pode vir a correr que lhe dou um beijinho e um abraço. Às vezes, se me esqueço porque a coragem dela tanto me orgulha como me demove porque a vejo levantar-se imediatamente e seguir caminho, volta para trás e diz que "a mãe nem sequer me deu um beijinho". E eu dou. Claro que dou. Ao longo do dia perco a conta aos beijinhos e aos abraços que dou à custa de quedas e de d
Tu. Pequenino. Tu enorme de alma quente e inquieta, que se sossega em mim. Tu bocado gigante de gente que se descobre devagar de repente de passo descansado e de coração apressado a pairar a esperar a espreitar. Tu pequenino Corre. E pula e salta e voa que cair não te magoa que correr não te apressa que o salto te leva alto e voar trás sobressalto e viver assim é bom. Viver assim é bom. Tu. Meu pequenino. Voa. via Instagram

Fomos até ao sítio onde queremos viver...

Tem um sabor agridoce quando tocamos na perfeição. Fomos passar o fim de semana fora e viemos embora a querer viver ali. Cada vez mais percebemos que a vida na cidade nos engole, que os dias passam a correr e que metade do stress é provocado só pelo simples facto de ter calhado nascer aqui . Não nos podemos queixar nem nos queixamos, mas a vida também é movida pelos sonhos e o nosso é este, um sonho muito difícil mas que nos acompanha e pode ser que um dia. Até lá, aproveitamos as oportunidades que a vida nos dá e esta sorte que temos pelo simples facto de podermos sair. Já tínhamos utilizado a Homeaway várias vezes para pesquisar casas de férias, na altura do Verão. Há de tudo e podemos escolher o que é para nós fundamental consoante aquilo que procuramos. Desta vez queríamos convidar uns amigos queridos e que partilham do mesmo sonho por isso tinha que ser uma casa grande para a filharada toda, queríamos que fosse bom para crianças, que fosse perto para não perdermos muito temp