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A mostrar mensagens de janeiro, 2019

O direito ao ócio das crianças

Tenho a sorte e sei que a minha realidade está longe de ser norma, de ir buscar os meus filhos cedo. A Leonor entra às 08h30. Às vezes estou à porta às 16h, 16h30 o mais tardar e na pior das hipóteses às 17h00 estou a levá-los aos 3 para casa. São 8 horas no mínimo na escola. Com uma hora de almoço e brincadeira livre pelo meio. Tudo misturado. 4 dias por semana há trabalhos para casa. São 15 ou 20  minutos (porque está no 2o ano) que temos que tirar à nossa rotina seja ela qual for. Brincar descansar visitar a bisavó ver televisão fazer plasticina ou pura e simplesmente fazer nada de nada. O jornalista  José Eduardo Moniz  acordou novamente o tema e disponibilizou uma  petição   - tão importante a meu ver que já assinei e assinaria mil vezes se pudesse. Ninguém gosta, depois de um dia de trabalho, de levar para casa mais trabalho. Todos devíamos ter direito ao ócio, ao tempo de família, ao desporto, à brincadeira. Nós somos adultos e aguentamos a chatice que é - às vezes - ter que con

Viver para além deles

A certa altura, para algumas mães onde me incluo, é muito difícil separar a mãe da mulher e a mulher da mãe... Vai ficando maior o espaço entre as duas à medida que os filhos crescem e se calçam sozinhos e vão a pé para a escola e dormem em casa dos amigos e tiram a carta e vivem fora.... Vai ficando mais fácil nao estarem dependentes de nós e nós deles. Mas há uma grande parte da vida em que parece que tudo acontece e ao mesmo tempo é um espaço vago e confuso em que eles não imaginam a vida sem nós nem nós sem eles. É um tempo tão intenso que de repente eles estão a entrar no primeiro ano e nem demos conta e até chegar esse dia nasceram dentes, as primeiras palavras, primeiros passos, primeiras doenças, primeiros sustos, noites em branco, milhares de banhos e jantares e passeios e remédios. Tudo aconteceu enquanto fechamos e abrimos os olhos. Há coisas que conseguimos levar connosco pelo caminho e outras que deixamos cair... Sem darmos por isso, às vezes.  Coisas simples e sem importâ

Tratam-me como uma criança.

Não sei como é a vossa relação com o dentista mas a minha sempre foi dolorosa. Acho que sou uma pessoa bem resistente à dor mas no dentista o caso mudava de figura. Cresci a ter medo e deixei avançar tudo, incluindo a minha grande vontade de usar aparelho. Há mais ou menos 3 anos voltei a tratar dos dentes e uma amiga minha de infância, a minha melhor amiga do colégio, mandou-me uma mensagem a aconselhar um dentista em Lisboa, em quem confiava por todos os motivos e mais alguns. Comecei os meus tratamentos e quando a Luísa nasceu e por estar comigo em casa tornou-se difícil conjugar tudo, e adiei. Outra vez. Há uns tempos voltei a contactar a Bright Clinic para retomar tudo e em última análise, ganhar coragem para usar aparelho. Voltar a tratar dos dentes deixa-me sempre um bocadinho nervosa basicamente porque tenho memória da dor, mas as coisas mudaram muito, já não é suposto aguentar a dor, é suposto evitá-la a todo o custo. Vou preparar a minha boca para poder receber um apa

(say no to) Blue Monday. Janeiro está quase a acabar. Só faltam praí 4 mil dias. Boa semana!

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Costumam aproveitar os saldos?

Já escrevi aqui como não gosto de ir às compras. Por mim fazia tudo online. Cada vez é mais seguro, mais prático e é muito mais conveniente. Aproveito os saldos para algumas compras que acho obrigatórias ou aquelas que queremos muito comprar e nem sempre conseguimos. Por exemplo, este ano o meu marido e eu resolvemos comprar algumas coisas para a casa na época de saldos, eu comprei um casaco que andava a namorar, ele camisas de trabalho e para os miúdos, acho que é invariável, compramos sempre sapatos. É das coisas que compensa comprar. Mesmo que sejam de estações diferentes basta comprar um número acima e já está. A  Pisamonas  é daquelas marcas em que confio a 100% principalmente nas questões de trocas que são sempre incrivelmente eficazes. Os saldos começaram dia 7 e só acabam dia 24 e todos os produtos - todos mesmo - estão com -15% quer no site quer nas lojas de Lisboa e Porto. E sempre com envios, trocas e devoluções grátis. Aproveitem! Post feito em parc

Parece que está a adivinhar que sono e filhos andam sempre lado a lado. Quis ir assim para a escola e por mim tudo bem, que aprenda a brincar com isso. 🙌 Boa semana.

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Bom fim de semana. 🙌 (ps.: apanhou-o.) #frisbeeeverywhere

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Como decidi viver o pós parto

Vi uma publicação no Instagram de uma mãe - figura pública - que tinha sido mãe pela primeira vez com um corpo invejável e que eu nunca tive sequer quando estava no auge da saúde e antes de ter filhos. Achei incrível e tive uma certa inveja. De facto quem me dera ter tido uma vida de dedicação ao meu corpo que depois fosse só deixar os dias passar para tudo voltar ao normal. Não tive. Nessa publicação essa mãe dançava. 5 dias depois do seu primeiro parto. Demorei 10 dias a conseguir sentar-me depois de ter nascido a Leonor. A comparação entre mim e ela nem sequer se coloca, nem sequer faz sentido. Por tantas e tantas razões. Somos diferentes geneticamente, ela dedicou - e bem - muito mais do seu tempo ao desporto e à sua condição física, os nossos partos não foram iguais, nem a nossa gravidez, etc etc etc. A condição dela não me incomoda nem um pouco. Fico feliz por ela, deve ser muito mais pacífico encarar a maternidade fisicamente bem. Mas pus-me a ler os comentários. Erro, eu

Quantos filhos estão aqui?

🙄 [Férias..... Complete a frase] #todasasalmofadasdacasa via Instagram

1 de Janeiro.

País incrível. Esta é a primeira sorte grande, ter nascido aqui. via Instagram