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A mostrar mensagens de fevereiro, 2019

Electricidade estética? Eu?

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Quando é que o nosso corpo volta a ser nosso? [métodos contraceptivos depois de ter filhos]

Se há lugar bom para as hormonas poderem experimentar tudo e mais alguma coisa é no corpo de uma mulher. São parte fundamental do equilíbrio do nosso organismo, e às vezes as responsáveis por andar tudo de pernas para o ar. São elas que estimulam alguns dos nossos orgãos mas também são elas que os inibem. São elas as donas do barraco basicamente. Quem manda em nós, o nosso patrão. No nosso sistema nervoso, na sexualidade, no humor, no sono, na temperatura do nosso corpo, e também no nosso feitio. Não é precisa nenhuma ciência que o comprove, basta o nosso sentido de humor de vez em quando. Estrogénio lá para os 10, progesterona na puberdade, testosterona (é deles mas nós também tivemos direito a um bocadinho e graças a Deus porque é responsável pela força muscular, a excitação e outras coisas que também merecemos). A oxitocina responsável por tantas coisas importantes na gravidez, parto e pós parto e que vai diminuindo ao logo da vida mas no entanto é uma das hormonas que nos ajuda a l

Será que os educamos mesmo da mesma maneira?

Sempre soube que independentemente do número de filhos e de serem rapazes ou raparigas os ia educar da mesma maneira. Ou pelo menos tentar. Educar da mesma forma tendo em conta o seu feitio, a sua personalidade, a sua sensibilidade. O que eu esperava era ser a mesma mãe, agindo conforme o que eles mostrassem ser necessário. E hoje percebi, que muitas vezes isso não aconteceu. Ou não vi. Ou julguei mal.  Quando saímos de Lisboa a Leonor e o Zé Maria continuaram na mesma escola durante algum tempo. A certa altura surgiram vagas para uma escola mais perto de casa e lá os mudamos. A Leonor a começar o primeiro ano e o Zé Maria o primeiro ano do pré escolar. Foi uma enorme mudança para todos e foi um início de ano difícil, muito medo que não se dessem bem, toda a expectativa da mudança, o enorme desejo que fossem felizes na nova escola.  A Leonor entrou com 6 anos, o Zé Maria com 3. Ainda usava chucha. Era, para mim, um bebé.  Deixei-o na escola no primeiro dia até ao meio dia. Ele não chor

Este sábado já ninguém nos tira.

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Um dia. No Mercado.

O Um Dia no Mercado nasceu pelas mãos da Catarina Rio. Há 5 anos arriscou e iniciou no Porto um mercado dedicado às mulheres e às crianças num regime de 4 edições por ano e ainda o Um Dia no Mercado Mademoiselle dedicado em exclusivo às senhoras. Mais de 40 edições em apenas 5 anos e sempre a solo. Ainda passou por Coimbra e Braga, como se o Porto não bastasse.  Em Outubro do ano passado, e depois de testar com alguns mercados sazonais aqui em Lisboa, a Catarina resolveu desafiar as marcas alfacinhas e trazer não só o mercado mas também algumas marcas lá de cima para que pudessem dar a conhecer o seu nome por estes lados.  E assim foi, com muitos mais desafios do que se possa imaginar nasceu o Um Dia no Mercado Lisboa, actualmente no Time Out Market, no Mercado da Ribeira, num regime mensal.  O conceito mensal - todos os primeiros domingos do mês - pretende não só dar oportunidade a novas marcas de lançarem os seus produtos e os testarem cara a cara com o seu público, como também a mar

Saudades de ser mãe de um bebé

Andei a ver fotografias antigas porque estava a escrever sobre como me pavoneei durante anos sobre a saúde dos meus filhos e agora ando caladinha que nem um rato. A verdade é que é tudo tão passageiro que não entra para as contas. O que senti ao andar para trás no tempo, mais do que saudades deles pequenos, foi algumas saudades minhas como mãe de um bebé pequeno. Apesar das dificuldades todas que sinto ao início, não há momento em que me sinta mais orgulhosa e feliz. Não tem nada a ver com lógica, logística, razão, consciência ou planeamento familiar. Nem sequer tem a ver com o coração ou a vontade. Nada disso entra aqui neste lugar. Está arrumada a questão - sem unanimidade - mas está. Mas só porque uma coisa esteja decidida não quer dizer que deixe de existir. Os meus primeiros meses como mãe foram sempre duros. Agora, olhando para trás acho que aguentei mais areia do que cabia na minha camioneta. Chorei, sofri um bocado, senti-me às vezes sozinha e cansada mas nunca em causa estev