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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2017

Mais lidos de 2017

O blog faz 3 anos em Março. Desde o primeiro dia abri as portas - não de minha casa mas claramente - do meu coração e revelei a minha maternidade,  a pessoa que sou. Tentei fazê-lo com humor mas acima de tudo com verdade e a verdade às vezes não tem graça nenhuma. Também falei de amor. Acima de tudo amor. Falei de marcas que se cruzaram na minha vida,  grandes e pequenas. Falei de sustos, de conquistas, de momentos inesquecíveis. Conheci pessoas boas e por incrível que pareça nunca se cruzou comigo uma palavra menos simpática que chegasse a ofender. Isso é muito importante para mim. Tracei metas para o ano que vem e anotei ideias que só estão à espera de um empurrão. Quero, em 2018 estar mais perto das pessoaa e pretendo fazê-lo. Quero dar um salto e sei que vou dar. Quero recuperar ideias há demasiado tempo no forno e quero acima de tudo ganhar coragem. Obrigada a vocês. Às mensagens que me enviam, aos comentários que me deixam, às palavras sempre amigas. Os posts mais lidos por v

Em Setembro tremi um bocadinho. Sabia que ficar com a Luísa em casa não me deixaria tempo para "as minhas coisas". As minhas coisas são por regra na sesta dela que não é por aí além. Decidi(mos) trocar a escola por mais ajuda em casa e eu sou neste momento, e talvez pela primeira vez, 100% deles. Falta-me trabalho, tempo para mim, espaço e às vezes ar. Mas ainda não me arrependi apesar de tudo. Tenho o mais importante. O resto que há de vir nunca virá tarde.

via Instagram

Deixa lá. Ele é rapaz.

Adoro rapazes. Casei com um (!). Que admiro, amo e me orgulho. E tenho um filho rapaz que é o meu príncipe e por quem o meu coração derrete. Os dois juntos então é inacreditável. Este era o prelúdio necessário e agora chega. Nas cavernas os homens tomavam conta das coisas, saiam, iam à caça e traziam em ombros o jantar, a roupa para o inverno e ainda cozinhavam. Algures entre essa época e os dias de hoje aconteceu o impensável. As mães mataram o espírito de sobrevivente que os homens carregaram ao peito durante toda a humanidade. "O menino não pode entrar na cozinha. Vai ver futebol com o teu pai. Os homens não sabem passar a ferro, ora essa! Onde é que já se viu um homem coser um botão? Deixa estar que a mãe vai lá." Mas porquê? Se eu fosse homem fazia exactamente o que eles fizeram ao longo dos tempos. Aproveitava. Começava devagarinho a encostar-me e a aproveitar o bom que é ter quem faça por nós. Todas as mulheres se queixam que os homens fazem muito menos em ca

quantos filhos cabem numa cama de casal? o nosso novo colchão que já merecíamos!

Quando casámos fizemos uma lista de casamento. Tudo era branco e beje e imaculado. Foi feita a pensar em nós os dois e é incrível como somos absolutamente incapazes de pensar na casa com filhos nessa altura mesmo sabendo que eles faziam parte do nosso projecto de vida. E ainda bem. É como deve ser. Tivemos quase 2 anos sem filhos... na altura pareceu-nos suficiente, hoje em dia claramente que nos soube a pouco. Escolhemos a cama (140x200cm) a pensar num colchão que já tínhamos e não queríamos desperdiçar. Na altura o tamanho da cama não era um problema. Com o nascimento da Leonor e o sono dela tão mau, a cama passou a ser pequena e hoje em dia quando eles aparecem durante a noite, um de nós acaba inevitavelmente por sair. A emma® desafiou-me a experimentar durante 100 dias o seu colchão que já foi considerado em vários países como o melhor colchão do mercado e em Portugal considerado pela Deco o "melhor do teste" e um dos melhores na sua categoria. O colchão (com 160x200
Fui para a escola aos 3 anos. Até lá não sei bem como a minha mãe se governou. Estive nessa escola até aos 8 e mudei-me de Lisboa para o Estoril e para uma nova escola até aos 13, idade com que regressámos a Lisboa, no meu 7o ano. Fiz o 7o num liceu na Graça. O 8o, 9o e 10o no Filipa de Lencastre e depois de chumbar e com vergonha dos meus amigos que avançaram pedi à minha mãe que me mudasse para o Liceu Passos Manuel onde fiz o 10o, 11o e 12o. O primeiro namorado. A poesia. A possibilidade de ver diferente e de escolher. Alguma rebeldia à medida de uma miúda insegura e muito poucas certezas. Ainda saltitei depois disso e entrei na Faculdade de Letras em Estudos Africanos onde estive 1 ano e meio e depois para o Iade onde fiz toda a faculdade. Não tenho aqueles amigos de sempre. Nem aquelas histórias de liceu. Culpa de ninguém, foi como teve que ser. Mas sinto essa falta. E vivo (muito) essa falta. Às vezes falta-me gente mesmo tendo conhecido tanta. via Instagram