Assim que engravidamos já estamos a decidir. Decidimos trazê-los ao mundo. E trazer uma pessoa ao mundo é a primeira pressão que um pai sente. A partir de ali, tudo está nas nossas mãos. Como cuidamos deles durante a gravidez, se tomamos as vitaminas todas, se comemos como deve ser, onde nascem, como nascem, se bebem biberon ou leite da mãe, se comem fruta biológica ou o que houver no frigorífico e no bolso, se são baptizados. Se vão para a escola, se ficam em casa, se vão ter irmãos, se têm castigos e quando têm castigos. E a lista continua até os filhos serem adultos o suficiente para decidirem por si mesmos. Passamos a vida a decidir por eles. A roupa que vestem, o cabelo que usam, as horas dos seus dias, os amigos, as festas a que vão, o que fazem depois da escola e ao fim de semana. Os minorcas andam à mercê do nosso bom senso e nem sempre somos sensatos. Decidimos o seu futuro, o seu percurso e vivemos com a responsabilidade gigante de os guiar da melhor forma, de os orie