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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2016

Enxoval da Luísa #4

Pouco importa as coisas que temos. Os meus filhos crescem com a roupa dos primos, de todos os lados e até os brinquedos são herdados. Usam roupas que adoro e outras que nem por isso mas a cavalo dado não se olha o dente. Não andam sempre como gosto de os ver. Não têm muitos pares de sapatos nem um armário cheio de roupa mas (até agora) isso nunca foi problema. Os bodys, quando deixam de servir, costumam ficar uns meses presos só pela mola do meio, para não apertar muito. Os collants menos bons são usados só com calças, têm dois casacos de inverno, um de chuva outro de frio e normalmente duram dois anos porque compramos o tamanho acima. Claro que às vezes têm roupa nova e deliram e eu amo comprar para eles. A Leonor é absolutamente vaidosa e por ela vivia de vestido. Não adora usar calças a não ser leggins e calções são o nosso meio caminho. Adora cor de rosa mas tenta não adorar. Mas fica linda com cinzento, azul, preto, amarelo. Ele adora azul e eu adoro a maneira como ele se ves

Passatempo HoneyBaby

Por mais descontraídos que andem os bebés - e sempre gostei de bebés e crianças que possam brincar e estar à vontade, um body com uma golinha fica sempre bem. Eu gosto dos que são mais simples, confesso. E cá em casa é quase regra que não "entram" golas muito exageradas. Foi por isso que me apaixonei pelos bodys da Honey Baby. Há para todos os gostos e feitios mas há muitas opções simples. Mais importante ainda é que são a um preço acessível, 100% de algodão e Made in Portugal. Como gostei mesmo deles, o blog e a Honey Baby resolveram oferecer um a quem queira participar neste passatempo. Participem até 5ª feira dia 31 desta forma simples: - Gostar da HoneyBaby e da A Mãe já vai é fundamental! - Comentar este post identificando duas amigas. - Partilhar de forma pública o post.  O vencedor será anunciado na 6a feira, dia 1 de Abril, e será escolhido através de  random.org . O vencedor pode escolher o body que quiser mas estará sempre sujeito ao stock da

27 semanas, um dia. Olá terceiro trimestre.

Foi há um mês que fiz o último update e tirei a última fotografia da minha barriga. A verdade é que no meio dos dias que passam a correr às vezes não há tempo para uma mini paragem e uma mini produção absolutamente caseira. Depois, também é verdade que começa a ser difícil encontrar frutas e legumes do tamanho certo. A Luísa tem agora cerca de 35 cm, o que é mais do que esta couve flor mas não pode haver desperdícios em prol de uma fotografia... Pesa cerca de 800 gramas, segundo as médias e continua a mexer-se de manhã à noite. Quer eu esteja parada, quer a andar. É um virote e uma felicidade. Esta semana fiz as análises da glicemia no hospital onde sou seguida. Ainda não tinha dito aqui, porque não há grande necessidade, mas tanto a Leonor como o Zé Maria nasceram no hospital da Luz e é onde vai nascer a Luísa, caso tudo corra como esperado. Quando engravidei da Leonor, um ginecologista, amigo da família deu-me dois nomes de duas médicas (as duas chamadas Cláudia, por acaso). Es

É mais difícil ser pai do que ser filho.

Ser criança não é nada fácil. Começam a vida completamente dependentes de nós. Para tudo. Comer, beber, mudar fralda, usar fralda(!!), ser entendido, ir dormir, acordar, estar dormente e ninguém dar por isso. Depois têm regras, formas de comportar, de estar, falar a amigos dos pais que só vão ver uma vez, ser simpáticos para vizinhos chatos, dizer obrigada, desculpe, pedir licença. Ir para a escola mesmo quando não lhes apetece, ficar calados quando só querem conversa, fazer ginástica, comer comida de refeitório, usar bibe. Lidam com frustrações diárias quando não podem fazer o que querem às horas que querem. Têm que ir para o banho, vestir pijama, lavar os dentes, sempre às horas definidas por nós. E por mais livres que sejamos na educação, há sempre rotinas. E as crianças precisam de rotinas mas não as adoram. Também não gostam de sentir ciúmes de irmãos, de às vezes estar em primeiro, outras em segundo, perder atenção, ser segundos irmãos, terceiros, quartos ou ser os mais vel

Tudo (ou quase tudo) sobre o livro

Que já está escrito não é novidade. Que foi feito com o maior carinho deste mundo, também não. Que agora que está pronto esteja ainda mais nervosa, talvez seja a notícia. Já não há volta a dar. O que eu disse, o que eu escrevi, o que sinto, o que pensei, é o que quem comprar este livro, vai ler. Não foi pensado para mudar mentalidades, nem para apresentar fórmulas porque eu sou a pior em fórmulas. Não foi escrito para dar a conhecer teorias mas para mostrar que teorias há muitas e o que conta é o que se passa em casa e na vontade e dinâmica de cada um. Rodeei-me só de pessoas boas e isso faz-me absolutamente feliz. Porque de facto há pessoas que nos dão a mão, nos empurram - quando estamos hesitantes - e nos dão força para acreditarmos. Para começar a capa. Só vêem um bocadinho dos meus sapatos - para manter o mistério - mas toda a minha roupa veio da Nude e é tudo lindo. A querida Elsa fez parte de um processo para mim difícil, sair da minha zona de conforto, pensar num conceit

Vamos falar de peso?

Não gosto muito de falar de peso. Principalmente porque, apesar de nunca ter tido excesso de peso, nunca ou poucas vezes, tive o peso ideal. Ideal para mim. Esta gravidez começou bastante torta e em 6 meses ganhei 9 quilos o que ultrapassa em boa escala o meu objectivo e a minha vontade. Acima de tudo porque já comecei com 3 de avanço que ganhei uns meses antes da gravidez. Não é nada dramático, não! Nem de perto nem de longe. Mas aprendi que cada mulher tem o seu drama e o seu objectivo.  Tenho amigas que são muito magras e que lhes é difícil queixar do corpo porque ninguém lhes reconhece esse direito. Outras com peso a mais e que já é considerável a quem dizem sem pensar que basta fechar a boca, quando a comida é, na maior parte das vezes, uma falsa resposta a problemas,  inquietações,  dificuldades. É como é, e cada uma com a sua. Bem, eu que estava a perder um bocadinho o controle, acima de tudo porque deixei os treinos (por agora) com a minha querida Fhit Unit - e de quem

Ser já o teu herói

Há um brilho nos olhos dos meus filhos que me diz que me amam. Que sentem orgulho.  Que esperam o melhor de mim. Mas sem grande cobrança.  Há neles uma esperança que os faz acreditar numa espécie de mim herói.  Numa espécie de mim invencível,  numa espécie de mim,  perfeita.  Apesar de me reconhecerem as imperfeições. Não há desilusão. Eu e o pai somos uns heróis. É por nós que esperam quando a escola acaba, somos nós que estamos para o banho, o jantar, o deitar.  Corremos, brincamos e somos  fortes porque os levantamos no ar e os carregamos nas cavalitas e os fazemos rir com piadas tontas e caretas. Eles são o nosso público mais fácil. Basta-nos pouco para os fazermos felizes.  Às vezes basta estar lá.  De manhã chamam por nós e não descansam enquanto não virem a nossa cara. À noite querem-nos se têm medo e somos nós quem os faz sentir seguros. Querem o nosso colo, a nossa mão,  o nosso abraço.  Pedem o nosso aplauso, o nosso orgulho, o nosso sorriso. A nossa companhia. E temos

Enxoval da Luísa #3

A Luísa está a uma estação de nascer. Assim que começar a Primavera faltarão exactamente 3 meses para a data prevista, dia 20 de Junho, primeiro dia de Verão. Os meus filhos nasceram sempre na data prevista. Ela um dia antes, ele no dia certo, por isso a minha aposta é que a Luísa vai nascer dia 21. Mas é só uma aposta. Armário ainda não tem mas já tem o que lá pôr dentro. E este post vai ser só sobre algumas coisas que fazem parte do enxoval da Luísa e que são especiais para mim. Da Grace, este fofo que é da nova colecção que está de perder a cabeça e que podem ver aqui . Outro fofo (nunca são demais) da Bubble Babywear uma marca que só conheci este ano e que me apaixonei imediatamente. Consegue combinar um estilo clássico mas prático ao mesmo tempo que é o que queremos para os nossos filhos. Que brinquem sem preocupações. (Também existe em cor de rosa) Adoro toalhas com nomes. É o meu lado mais tradicional a falar.  E mais do que isso gosto de toalhas turcas

Sobreviver ao liceu.

Nunca adorei o liceu. Hoje, tenho inveja dos grandes grupos que se formavam, que se mantiveram, que ainda hoje se juntam, recordam, passam férias juntos e combinam jantares e encontros. Guardo boas recordações de alguns momentos mas não dessa parte do meu crescimento. Era envergonhada, tímida, insegura e quando passei de um colégio particular com poucos alunos no Estoril para um grande liceu em Lisboa tive a sensação de estar a mais. Deslocada. Andei em três liceus entre o 7º ano e o 12º e talvez por isso não tenha formado um grande e coeso grupo de amigos. Não havia tempo. Fazia grupos de amigas pequenos e inacreditavelmente e por ser "rotulada de beta" onde me senti melhor foi no liceu onde aparentemente havia menos "betos". Hoje em dia não uso esta palavra mas há 20 anos era ela que estupidamente categorizava cada um de nós. Antes de entrar no liceu lembro-me de pensar que havia meninos diferentes. A minha forma de ser preconceituosa era afastar-me por não

A cara deles.

Recebi ao longo deste ano, algumas mensagens a perguntar porque não mostro a cara dos meus filhos. Se tenho medo de os expor, a perguntar o porquê. Não vejo mal nenhum em publicar fotografias dos filhos, sinceramente. Até certa medida, claro. Sempre protegendo a intimidade deles. Faço-o nas minhas redes mais pessoais e penso sempre ou tento pensar na possibilidade de um dia eles poderem vir a não gostar que os mostre a chorar, que os mostre doentes, que os mostre sem dentes ou em situações que a nós nos parecem sem maldade mas que a eles, um dia podem vir a incomodar. Mas não condeno quem, em sua consciência o faz. Quando iniciei este blog, escolhi, numa decisão conjunta com o meu marido não mostrar de forma explícita a cara deles. Aparecem de perfil, desfocados, de costas. E não porque esteja obcecada em proteger a sua identidade mas porque escolhi ter um blog que fosse centrado em mim, dedicado às mães e não centrado nos meus filhos. Publicar fotografias deles possivelmente acaba

Ele faz dois anos

Quando a Leonor fez dois anos, estava grávida do Zé Maria, de 8 semanas. Olhava para ela e achava-a crescida apesar de ainda ser um bebé. Nunca pensei ser daquelas mães que dá temas às festas até porque não foi preciso, até aos dois anos em que escolhi coisas boas, bonitas e das "cores dela". Estes brigadeiros maravilhosos que fazem parte da família eram do Ponto Condensado.  As fotografias lindas foram todas da minha irmã - Crush E o bolo da Bake4U Aos três anos quis uma festa "das Princesas" (todas!!!) e aos quatro da "Princesa Ivy e Princesa Sofia". Ele é rapaz e sem grandes taras e ainda não sabe dizer exactamente aquilo que quer mas eu sei exactamente aquilo que gosta. Gosta de pandas, da Patrulha Pata, de bolas e de carros. Tirei do Pinterest umas ideias para tentar que a festa não seja absolutamente temática mas que ele goste e fique feliz. Agora é só decidir. Provavelmente não é preciso nada disto para que tenha um dia em grande.