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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2016

Tomar conta de ti.

O cinto do carro vai por baixo da barriga. As calças têm uma cintura elástica. Tomamos cálcio, ferro, iodo, vitaminas antes de deitar. Lavamos a salada até mais não. Viramos o ovo para trás. Andamos de mão dada. Ensinamos que só se anda no verde. Protegemos do sol. Da chuva. Do vento. Damos as melhores frutas, a melhor parte da torrada, olhamos de lado para quem os magoa e até para quem os protege, os vacina, os medica, para quem os educa para além de nós e ouvimos com desdém os seus defeitos que bem reconhecemos. No momento em que somos pais acciona-se um mecanismo de defesa que é quase primitivo. É nosso papel aquecer o nosso filho, alimenta-lo, protege-lo de tudo e de todos. Se cai, se espirra, se se engasga, se está doente. Há um clique que dispara e que nos faz estar lá, ser mais forte, ser pai mesmo quando ainda não nos sentimos assim tão adultos. Ser mais do que somos muitas vezes e superar todas as nossas forças, as forças que vêm de dentro e as que se mostram por fora. Es

Se eu não fosse mãe.

Penso muitas vezes na mulher que seria caso não fosse mãe. Em que ponto estaria na minha carreira, como seria o meu casamento, como é que eu seria fisicamente. Sei, que tudo seria diferente e é um exercício difícil porque não imaginamos, nem queremos imaginar a nossa vida sem filhos. Mas podemos fazê-lo. A verdade é que assim que somos mães assumimos um papel novo, diferente, transformado. Poucas conseguem manter a sua vida exactamente como era, algumas conseguem ser mães e mulheres em igual medida, outras assumem o papel de mãe e põem de parte a mulher. Trabalharia com certeza em Publicidade como copywriter e tenho a certeza que hoje teria algum sucesso, seja lá o que isso for. Era boa no meu trabalho e adorava trabalhar. Talvez tivesse viajado mais, trabalhado em agências internacionais e ganho um ou outro prémio. É possível. Vejo-me a escolher um poiso, a vestir a camisola e a manter-me eternamente no mesmo emprego. O meu casamento teria poucos motivos para tremer ou vacilar. O

23 semanas (e um dia)

Passaram 15 dias desde a última actualização e tudo está maior. Eu no geral e também a minha barriga. Fizemos a ecografia morfológica e é impossível a Luísa estar mais saudável e mais enérgica. Durante toda a ecografia não parou e mostrou-se em toda a sua beleza. A médica disse que ela grande e gordinha. Está do tamanho de uma papaia, com cerca de 550 gramas e quase 30 cm! Comigo também está tudo óptimo e não há sinais de parto prematuro - que temos sempre em conta uma vez que no início tive um descolamento. Não tenho azia, nem dores no corpo, nem de cabeça e só ao final do dia, quando me sento, é que sinto o peso todo do dia ali mesmo no sofá. A fase em que estou é óptima porque ainda me mexo e durmo bem, apesar de estar com o sono muito mais leve. Mas de longe esta é a gravidez que mais me está a custar. Primeiro porque não estou mais nova, depois porque - e este é o grande motivo - tenho um filho que ainda quer colo e a quem ainda lho quero quero dar, e muito. E brincar, e correr

Apaixonada pela Bububox deste mês

Adoro receber encomendas e esta, é sempre especial. Da "minha" querida editora  - Zero a Oito - este livro que é bom para todas as idades. Uma história para contar ideal para os mais pequeninos e mais de 100 autocolantes para os mais crescidos. Faz parte de uma colecção a não perder.  Os miúdos vão ficar completamente doidos com isto e eu própria estou desejosa do banho de hoje. Banho mágico com uma surpresa lá dentro (que loucura!!!) e espuma de banho azul!   Sempre mas sempre preciso, durante todo o ano, o soro fisiológico da Chicco . Sem BPA's, pode ir ao micrrondas e a lavar na máquina. Para além disso, giro mas giro. Da First Steps.  p.s: obrigada pelo miminho para a mãe!!                                             

Dias difíceis.

Toda a gente no mundo tem dias difíceis. É fácil ter um dia difícil e eles acontecem por todos os motivos e mais algum. Há pessoas que têm vidas difíceis e inevitavelmente dias difíceis. Umas com dias facilitados, outras nem tão pouco.  Quando se tem um emprego, há muitos dias difíceis que são compreendidos por todos. Reuniões de horas, muito tempo de pé, patrão intragável, ordenado que não compensa, horários absurdos, casos perdidos, mau ambiente, excesso de trabalho, trabalho a menos, tempo perdido no trânsito. Frustrações diárias que merecem todo o apoio e compreensão.  Quando o nosso emprego são os nossos filhos ter um dia difícil não significa muito.  Mesmo que o dia difícil comece logo de manhã e termine ao deitar. Estivemos com os nossos filhos ... quão difícil pode isso ser? Mesmo quando eles em complô se unem para destruir tudo o que há de humano em nós, testar todas as nossas capacidades de raciocínio, levar ao limite toda a nossa paciência e esticar a corda ao máx

Enxoval da Luísa #2

Se parar para pensar não sei se sou uma mãe/mulher tradicional ou mais moderna. Nunca vesti os meus filhos com muitos laços nem golas, não por não gostar mas por achar que tem pouco a ver comigo e menos ainda com eles. Quando a Leonor nasceu vesti cueiros nos primeiros dias, ainda no hospital e depois, estava tanto calor que ela, recém nascida, andava só de bodie. A minha mãe não achava muita graça e às vezes insistia (não muito) para lhe pôr um vestidinho. Hoje, ela só quer vestidos e se lhe desse uma gola pelo umbigo ia amar-me eternamente. Há coisas que faço questão de ter quando preparo o enxoval dos meus filhos. Lencóis queridos para a alcofa e para as camas, pelo menos enquanto são bebés. Depois podem vir as fadas e as princesas e os pandas e os carros que não me importo, mas enquanto são pequeninos adoro vê-los deitados em lençóis queridos e camas bem-feitinhas.  Vivi com a minha bisavó - que não era nada tradicional mas que tinha uma casa cheia de bordados e rendas e vivi

A meio. 21 semanas e 2 dias.

De meio tempo, a meio gás, meio cansada, meio enérgica, meio cá, meio lá. Estamos a meio. Aliás, já passámos um bocadinho mas a semana passada foi impossível registar este marco. Acabei o livro que está do lado da minha querida editora . Resolveram-se todas as doenças que por cá andavam, tirando a minha voz que me falhou durante quase 1 mês e uma queda mais aparatosa que outra coisa que me esfolou o joelho como antigamente e depois, a vida voltou ao normal! A Luísa continua a crescer - está com cerca de 27 centímetros da cabeça aos calcanhares e o tamanho de uma  courgette - e a mexer-se cada vez mais, principalmente à noite, quando finalmente descanso. Até há bem pouco tempo durante o dia estava muito sossegadinha e agora começa a estar muito mais activa e cheia de energia. Reage às coisas que como - doces principalmente - e a forma como ela se mexe deixa de ser esporádica e pequenos pontapés para se sentir mesmo os seus movimentos. É uma fase óptima, principalmente agora que ten