Fico muitas vezes sozinha com os meus três filhos. Diria que 80 porcento dos nossos dias são, infelizmente, passados a quatro. Houve alturas muito difíceis e muitas vezes, quando pensei ter quatro filhos peguei nesses momentos e obriguei-me a pensar, a pesar, porque embora sejam parte de uma fase passageira são imensamente solitários e difíceis. As memórias que tenho desses inícios são sempre muito presentes em mim. E na verdade, foram tempos muito duros. Quando a Leonor nasceu, a um sábado, 5ª feira o meu marido estava a trabalhar não porque quisesse. O Zé Maria a uma sexta e eu dava graças a Deus por ter logo ali o fim de semana que nos deixava ter tempo nosso e sem (grandes) interferências, e mesmo assim ele foi trabalhar 3 dias depois, a uma terça. A Luísa nasceu a uma terça feira e na sexta ele estava a ir para o escritório. Tenho uma fotografia desse dia, que já vi muitas vezes completamente descabelada, a dar de mamar com os outros dois com 2 e 4 anos em cima de mim, de nós e