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O dia de ontem

Este vai ser o post com mais agradecimentos e tags de sempre.
A passear o cão, já vestida e (des)penteada

O dia de ontem foi muito especial. Sem contar com o facto de ter preferido estar menos grávida - por todos os motivos, cansaço, tamanho, logística - tudo correu absolutamente bem.

A organização familiar correu mesmo bem e consegui ir sozinha e mais cedo para o El Corte Ingles para tratar da única coisa que não fui a fazer - a ainda bem que deixei para os melhores.
A maquilhagem da Sephora é boa e recomenda-se.

Melhor serviço de sempre, da Sephora. 
Quem me maquilhou sabia bem o que fazia e ainda assim ouviu-me e ao que gosto e não gosto e ficou exactamente como queria: sóbrio mas com boa cara!

O serviço é rápido e podem optar por looks predefinidos ou mais específico conforme o objectivo da maquilhagem.

Trouxe para casa o nome de tudo o que usei e gostei incluindo alguns milagres que eles têm como a base e o iluminador de que fiquei fã!

O vestido, encomendei com alguma antecedência da Asos Maternity. Foi muito rápido a chegar o que me deu tempo para fazer uma bainha e tudo.
O cabelo foi penteado em casa e cheguei à hora um bocadinho despenteada mas faz parte...

Esperava estar mais nervosa, aliás toda a gente me esperava mais nervosa porque sou tímida por natureza mas a verdade é que nestes dias costumo conseguir dar mais ou menos a volta por cima.

É claro que estava um bocadinho apreensiva - não é todos os dias que se fala para muitas pessoas - mas fui tão bem recebida e estava tão bem rodeada por família, amigos e até alguns "desconhecidos" que acabou por ser uma experiência óptima e um dia muito bonito.

As flores oferecidas pelo El Corte Ingles
já aqui estão em casa, a chamar
a primavera. 
Ao Corte Ingles gostava de fazer vénias. O acompanhamento foi incrível ao longo de todo o processo e nem sei bem como agradecer. Sempre disponíveis, simpáticos e a remarem o mesmo barco que eu.
Se pensarem nalgum evento de âmbito cultural não hesitem porque seguramente vão ser bem recebidos.

Quando nos sentimos queridos, as coisas correm naturalmente melhor e foi o que aconteceu.

Pedro Reisinho da Zero a Oito, Vasco Palmeirim - o maior
e João Pereira de Faria do El Corte Ingles












Na mesa, estava o meu querido amigo de longa data (somos amigos há mais de 20 anos e nunca nos perdemos de vista), Vasco Palmeirim que nem sei bem como conseguiu estar ali com o seu horário maluco e com a sua agenda completa e absolutamente preenchida.

Quando ele falou, eu respirei e pensei que a partir dali só podia correr bem.

Falou dos nossos tempos do liceu, da sua experiência de pai e fez-nos rir a todos. Agradeço-lhe muito por ter feito parte deste dia.

À querida Joana Soares - Violeta Cor de Rosa um enorme agradecimento por tudo o que ela é e faz. E acredito que o livro é tão, mas tão melhor por causa do seu contributo.

Juntas, pensámos numa solução que aconselho, para entreter as crianças. A Joana imprimiu os seus desenhos, apenas com o contorno para os miúdos poderem pintar e foi um sucesso.
Trouxe-os para casa e olhei agora para eles e adorei. Nem um por pintar...

Enquanto as pessoas que queriam um livro autografado esperavam, estavam ali, mesmo à mão de semear os melhores brigadeiros do mundo, do Ponto Condensado.

O que fizeram foi incrível. Por cima de alguns dos brigadeiros estavam os desenhos da Violeta, completamente comestíveis. Sobraram muito poucos e acho que só não foram todos porque a vergonha impediu as pessoas de comerem mais do que dois ou três!

Eu não comi nenhum, acreditam? Não porque esteja de dieta - devia mas não - mas porque a minha cabeça estava a mil. 

O meu querido amigo Pedro Granger
Depois os amigos e a família. Que fizeram questão de estar presentes e que me comovem tanto.



Os que esperava que estivessem porque na verdade "ai deles que não fossem" como os meus pais, e os que me surpreenderam por mudarem a sua vida toda, virem de longe, deixarem os filhos, arranjarem babysitter, irem a correr dos trabalhos. Enfim, alterarem os seus dias, difíceis e quase sempre a correr para me darem uma palavra de apoio.

Mesmo aqueles que foram só para dar um beijinho e tiveram que sair a correr, eu vi-vos e muito obrigada. Foi mesmo bom...

Bloggers - nome que não gosto muito de dar - mas amigas com blogs que lá estiveram, grávidas, amigos actores sem tempo para nada, tios, amigos dos meus pais, colegas de trabalho dos meus pais, pais de amigos meus (nem imaginam o quão bom isto é), amigos da faculdade que foram em gang, uns com filhos, outros ainda sem filhos e a levarem na mão um livro meu, a educadora dos meus filhos em representação da escola deles - quase chorei. Enfim, se falar mais corro o risco de me esquecer de alguém mas foi uma tarde mesmo muito boa.

Leonor a ir ter comigo por baixo da mesa.
Entretida com os desenhos da Violeta Cor de Rosa
Os meus filhos foram espectaculares. Portaram-se como crianças. Nem mais nem menos. Estavam felizes, orgulhosos da mãe (adorei sentir isto) e naquele registo excitado de quem foge à rotina, não toma banho e está rodeado de pessoas a serem apaparicados.

O pai e a avó (obrigada!) ficaram encarregues de os vestir e estavam como eles mesmos sem grandes coisas mas um amor, com roupa gira e descontraída da Zippy.

Os ténis dela, descobri ontem, quando andava maluca à procura de sapatos (já nada lhe cabe) na Loja Real e são lindos. Podem ver aqui - são os dourados da direita.

O livro entretanto já anda por aí, online e em algumas livrarias. Custa 13,99€. Se o virem, tirem uma fotografia e mostrem-me!

Se tiverem paciência ponham o tag #livroamaejavai que vou ficar cheia de orgulho.

Se o lerem, obrigada.
Espero que gostem.

Agora, que já está. Sinto que estou grávida e que posso finalmente descontrair e gozar o que me resta desta gravidez atípica e tão emocionante.

Tenho mais ou menos 8 semanas para absorver o que aí vem, preparar o que me falta e descansar, que também é importante.

Um grande beijinho a todos e obrigada por tudo.

Nota: uma querida amiga filmou algumas partes e assim que tiver disponível mostro.


















Comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Estou emocionada ( leio-a desde de setembro) e tão mas tão orgulhosa. Esta coisa de ficarmos tão próximos de alguém que vemos no instagram ou nos blogs parece tão surreal mas é tão verdadeiro. (Apesar de já termos apanhado o mesmo elevador aahahhah)
    Não consegui ir e quando me apercebi da real impossibilidade até chorei,imagine!
    Agora que finalmente saiu tenho a certeza que vai ser o sucesso, o nome é um dos melhores da bloguesfera. E a Maria Ana escreve de forma tão simples e sem peneiras que é impossível não gostar.
    Parabéns!!!!
    Estava linda!
    PS: ainda assim queria o meu exemplar autografado. ❤
    Carolina Melo

    ResponderEliminar

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