Tenho ideia que a ideia que se tem da infância é um bocadinho vaga. Não é nada concreto. Tenho uma ideia geral e momentos particulares. Histórias que vivi, que me contam. Sei o elementar. Os primeiros dentes e passos e quando andei e o meu feitio e se acordava cedo ou tarde.
O que sentia. Como me sentia. Não sei. Na verdade não sei que criança fui. Tenho imagens de coisas que vivi. De aventuras. Mas não sei se fazem parte da minha memória, se de histórias que me contaram. Aliás, quando tento pensar em mim, ver-me sem ser em fotografias, sentir o que fui, só me lembro dessa criança com 8 anos. Antes, não existo para mim. Não sei grande coisa acerca dessa criança que fui.
Levar os meus filhos até à idade em que efectivamente se irão lembrar de serem pessoas é de um peso e ao mesmo tempo de uma leveza que ainda me pergunto como Deus ou o universo foi capaz de colocar em mim/em nós.
Levo-os/levamo-los até aí, a esse lugar de memórias esperando apenas que cheguem lá seguros, felizes e cheios de espaço e capacidade e alma para guardarem o resto da vida, que tenham ferramentas e armas para o que der e vier e que guardem a certa altura tudo aquilo que lhes dermos, no coração.
E que saibam que foram crianças incríveis, sensíveis, desprendidas, que cada um à sua maneira teve momentos mais difíceis em que precisámos de estar mais atentos, dar um empurrão maior, pegar mais vezes ao colo, dar abraços mais apertados, ficar ali ao lado na cama mais um bocadinho mas que os vossos olhos nunca me fizeram duvidar do nosso amor nem da nossa vontade de fazer parte das vossas boas memórias.
Desde o primeiro dia.
Passaram 15 dias desde a última actualização e tudo está maior. Eu no geral e também a minha barriga. Fizemos a ecografia morfológica e é impossível a Luísa estar mais saudável e mais enérgica. Durante toda a ecografia não parou e mostrou-se em toda a sua beleza. A médica disse que ela grande e gordinha. Está do tamanho de uma papaia, com cerca de 550 gramas e quase 30 cm! Comigo também está tudo óptimo e não há sinais de parto prematuro - que temos sempre em conta uma vez que no início tive um descolamento. Não tenho azia, nem dores no corpo, nem de cabeça e só ao final do dia, quando me sento, é que sinto o peso todo do dia ali mesmo no sofá. A fase em que estou é óptima porque ainda me mexo e durmo bem, apesar de estar com o sono muito mais leve. Mas de longe esta é a gravidez que mais me está a custar. Primeiro porque não estou mais nova, depois porque - e este é o grande motivo - tenho um filho que ainda quer colo e a quem ainda lho quero quero dar, e muito. E brincar, e correr...
nice post!!
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